Estudo da OMM diz que 2016 deverá ser o ano mais quente da história

"Em áreas árticas da Rússia, as temperaturas ficaram 6°C a 7°C acima da média de longo prazo. Em muitas outras regiões árticas e subárticas na Rússia, no Alasca e no noroeste canadense a média foi ultrapassada em pelo menos 3°C", disse por meio de nota o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas.
Ainda segundo a entidade, apesar de o calor do El Niño já ter amenizado, os efeitos da subida de temperatura continuarão a ser sentidos no planeta. Também contribuem para a alta das temperaturas as concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera, acrescenta o estudo. De acordo com a OMM, em 2015, as concentrações médias anuais de dióxido de carbono em todo o mundo chegaram pela primeira vez a 400 partes por milhão.
"Em áreas árticas da Rússia, as temperaturas ficaram 6°C a 7°C acima da média de longo prazo. Em muitas outras regiões árticas e subárticas na Rússia, no Alasca e no noroeste canadense a média foi ultrapassada em pelo menos 3°C", disse por meio de nota o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas.
O secretário acrescenta que o aumento na frequência de enchentes e de ondas de calor, bem como o aumento do nível do mar, se devem a essas alterações climáticas. Taalas acrescentou que a OMM manterá a posição de apoio para que o Acordo de Paris seja colocado em prática. As formas de efetivar o Acordo estão sendo debatidas na 22ª edição da Conferência das Nações Unidas (ONU) sobre mudanças climáticas (COP22) em Marrakesh, Marrocos.
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