Rondônia, 26 de novembro de 2024
Geral

EX-ASSESSOR DE CONFÚCIO CONFIRMA QUE PRESENCIOU ACORDOS DE “BETO BABA” PARA CAMPANHA AO GOVERNO

Desafiando o secretário de Segurança, Marcelo Bessa a iniciar uma operação policial para acabar com esquemas de corrupção no Governo de Rondônia, o ex-assessor do governador Confúcio Moura (PMDB) e presidente regional do PHS, Herbert Lins de Albuquerque, divulgou uma carta, com conteúdo bombástico, confirmando que o homem apontado pela Polícia Civil como um criminoso perigoso, foi na verdade um grande financiador da campanha do próprio Confúcio Moura. E mais uma vez, o cunhado do governador, Francisco de Assis Oliveira e o ex-secretário adjunto da Sefin, Wagner Luiz de Souza são citados.

Embora Herbert Lins não comente, ele deixa no ar que a Operação Apocalipse, que prendeu os dois financiadores da campanha de Confúcio Moura, possa também ter sido utilizada para calar “Beto Babᔠe “Fernando da Gata”.

Outro episódio envolvendo o homem de confiança de Confúcio envolveu o empresário corrupto Júlio César Fernandes Martins Bonache, que fornecia marmitas para a Secretaria de Justiça e estava sem receber, situação causada para que entregasse o contrato ao esquema de Francisco de Assis Oliveira. O ex-assessor do Governo assegura que presenciou o início de uma negociação que envolveu grande quantidade de dinheiro. “Assis chegando, colocou o empresário Júlio Cesar em seu carro, deixando a casa de Jair Montes. Dias depois, não me lembro ao certo a data, Júlio Cesar revela a Jair Montes que esteve na marina no Candeias do Jamari, sendo obrigado a tirar a roupa e subir na lancha só de cueca, portando um pacote que continha a soma de R$ 800 mil reais e, que foi entregue ao cunhado Assis e o então secretário-adjunto de finanças Wagner Souza (o Bocão)”, explica.

Embora Herbert Lins não comente, ele deixa no ar que a Operação Apocalipse, que prendeu os dois financiadores da campanha de Confúcio Moura, possa também ter sido utilizada para calar “Beto Babᔠe “Fernando da Gata”.

Outro episódio envolvendo o homem de confiança de Confúcio envolveu o empresário corrupto Júlio César Fernandes Martins Bonache, que fornecia marmitas para a Secretaria de Justiça e estava sem receber, situação causada para que entregasse o contrato ao esquema de Francisco de Assis Oliveira. O ex-assessor do Governo assegura que presenciou o início de uma negociação que envolveu grande quantidade de dinheiro. “Assis chegando, colocou o empresário Júlio Cesar em seu carro, deixando a casa de Jair Montes. Dias depois, não me lembro ao certo a data, Júlio Cesar revela a Jair Montes que esteve na marina no Candeias do Jamari, sendo obrigado a tirar a roupa e subir na lancha só de cueca, portando um pacote que continha a soma de R$ 800 mil reais e, que foi entregue ao cunhado Assis e o então secretário-adjunto de finanças Wagner Souza (o Bocão)”, explica.

A extensa carta finaliza com um desafio ao secretário Marcelo Bessa. Herbert Lins diz que por muito menos, e com base também em depoimentos, operações policiais foram realizadas e nesse momento, Bessa não poderia prevaricar com a confirmação da participação do governador e família nos esquemas. “Agora pergunto ao senhor delegado de policia federal Marcelo Bessa: vai prevaricar? Pois depoimentos iguais a esse meu, ou seja, da Eliane, esposa de Jair Montes e da Luciana, irmã da deputada estadual Ana da 8, serviram para prender mais de 33 pessoas na Operação Apocalipse por mais de 65 dias. Então, desde já, me coloco a disposição do Ministério Público, da Justiça e de demais poderes, pois não mudarei nenhuma vírgula, pelo contrário, poderei acrescentar mais elementos!”. A Carta foi publicada pelo site Tudorondonia.

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