Expedito propõe audiência com Lula e união das bancadas dos ex-territórios

Em sua opinião, existem dois meios para sensibilizar o Governo para os problemas da contaminação por DDT dos servidores da Funasa e das perdas salariais. O primeiro é conversar diretamente com o presidente Lula e tentar fazer um acordo e o segundo é convocar as bancadas dos ex-territórios no Senado (são 9 senadores) e trancar as pautas até os estados serem ouvidos. Sempre vão nos empurrar com a barriga, explicou Expedito sobre as reuniões com os técnicos do Ministério do Planejamento e Orçamento. A idéia de Expedito foi corroborada pelos sindicalistas Herclus Coelho, presidente do Sindsef, Mário Jorge e Daniel Pereira, diretores da entidade. Para os três, é importante audiência com o presidente Lula para ele saber pessoalmente o drama dos servidores da Funasa que estão morrendo contaminados pelo DDT. Nem dinheiro para os exames a União bancou.
Herclus Coelho foi mais além ao exigir um posicionamento firme do Ministério Público Federal. Segundo ele, o sindicato já denunciou o caso ao MPF, mas ninguém tomou providências. Já não devemos esperar nada mesmo do MPF, disse Expedito, lembrando que o Ministério Publico do Trabalho também age da mesma forma. Me admira muito porque se fosse uma empresa privada, no dia seguinte estava levando multa, lamentou.
Hoje os servidores que usam DDT não estão com equipamentos adequados, a exemplo de botinas, fardas e máscaras, segundo Heclus. O senador Valdir Raupp (PMDB-RO) e o deputado federal Mauro Nazif (PSB-RO) prometeram mobilizar as bancadas dos seus partidos para garantir a solução para os problemas dos trabalhadores da Funasa.
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