Rondônia, 14 de outubro de 2024
Geral

Expliquem isso aos clubes, senhor Heitor Costa!

Não seria um idiota em inventar histórias como as que vocês alegam na pobre nota oficial, mais uma vez, vomitada sob os aplausos da ignorância, até por entender que não devo obediência a esta instituição que consegue fazer com que seus filiados virem chacota nacional como é o caso do Cruzeiro que pernoita numa fedentina ao lado da suntuosa sede da FFER sem que vocês tenham no mínimo complacência e, sobretudo respeito ao cidadão.


Em relação ao texto veiculado em diversos sites e no Jornal Folha de Rondônia, na edição do dia 07/04, a matéria estampada, tem a fonte da informação, com nome e sobrenome de quem concedeu a entrevista à reportagem, neste caso o presidente do Vilhena Esporte Clube, José Carlos Dalanhol e em momento algum dissemos como vocês insinuaram o que estaria certo eu errado.

De repente alguém que mandou confeccionar a enorme placa ostentada à beira do gramado do estádio Aloísio Ferreira não teve o devido cuidado ao mandar escrever que a Saga é a patrocinadora oficial do campeonato 2010.
Ao invés disso ficam espalhando uma sopa de palavras mal traçadas para justificar o injustificável e a Nota Oficial trouxe às claras uma das instituições mais misteriosas que se tem notícias no estado de Rondônia.
Em relação ao texto veiculado em diversos sites e no Jornal Folha de Rondônia, na edição do dia 07/04, a matéria estampada, tem a fonte da informação, com nome e sobrenome de quem concedeu a entrevista à reportagem, neste caso o presidente do Vilhena Esporte Clube, José Carlos Dalanhol e em momento algum dissemos como vocês insinuaram o que estaria certo eu errado.

De repente alguém que mandou confeccionar a enorme placa ostentada à beira do gramado do estádio Aloísio Ferreira não teve o devido cuidado ao mandar escrever que a Saga é a patrocinadora oficial do campeonato 2010.

Eu sei lá, de repente vocês já disseram aos clubes que os repasses da CBF é o suficiente para comprar apenas seis coletes para os gandulas que atuam nos jogos do campeonato e nada mais além disso.
De repente este é o único apoio possível que a entidade oferece, mas porque não coloquem isso às claras?

Qual é o dirigente de clube do interior que vai correr atrás de Diário Oficial para conferir as contas da FFER? Se todas as decisões tomadas, tanto pela direção, quanto pelo TJD são amplamente divulgados no Site da Federação e em diversos veículos de comunicação popular que alcance de todos, por que não utilizar estes mesmos veículos para tornar público tais balancetes? Quem não tem nada a esconder, não terá nada a temer.

Talvez quem está denegrindo a imagem da instituição são seus próprios dirigentes que querem a qualquer custo se perpetuar no cargo, administrando um futebol pobre, medíocre, servindo de chacota para o resto do país como foi a matéria veiculada na segunda-feira no Portal Globo sobre os problemas vividos pela equipe do Cruzeiro de Porto Velho, denunciado abandono, com fome e sem ter onde dormir. Há cerca de 60 dias uma ampla matéria veiculada em rede nacional que mostravam os “bóias-frias” do futebol de Rondônia foi assistida pacificamente pelos dirigentes do nosso futebol num total silêncio, dando a nítida impressão de que são coniventes com tudo isso.

O futebol profissional no Estado de Rondônia ainda existe porque tem cartolas abnegados, que na maioria das vezes tiram o dinheiro do próprio bolso para poder disputar o campeonato e até custear os cartolas da FFER que adoram viajar para o interior para exercer a função de delegado na partida, tudo pago com o dinheiro dos já falidos clubes estaduais.

E o papel da Federação de futebol?

É claro que é a instituição que tem a missão de organizar a competição, mas esquece da mais elementar das obrigações e o que está acontecendo hoje é o reflexo da falta da criatividade, talvez provocada pelo medo de perder o cargo numa eventual reviravolta dos clubes e ligas de futebol que ora reclamam da situação, ora garantem a permanência da atual diretoria que daqui mais alguns meses vai completar 24 anos no poder e quem ousa discordar disso, recebe uma saraivada de metralhadora como nos tempos da ditadura. Aliás, o Heitor Costa só perde para o ex-presidente de Cuba, Fidel Castro que ficou no poder mais de três décadas, saiu doente e colocou por decreto seu irmão para dar continuidade à miséria.

Ao contrário do que a nota diz, em momento algum tentamos denegrir a imagem da instituição ou de seus dirigentes. O que expressamos na matéria é a pura realidade do futebol de Rondônia e assim como o presidente diz ter recebido vários telefonemas de clubes do interior negando o movimento, também recebi outros tantos parabenizando pela matéria e pela coragem de quem deu a informação e que passou da hora de abrir de vez a caixa preta que perpetua há décadas de uma federação que ajuda empobrecer o futebol de Rondônia.

Quiçá, houvesse competência na direção dos destinos do nosso futebol. O Heitor poderia completar não apenas 24 anos no poder, mas 124, desde que ajudasse a tirar o nosso futebol da mediocridade que a grande imprensa nacional está nos relegando. Em relação em expressar ou não a minha opinião, não sei se o eterno presidente sabe, mas vivemos numa democracia livre e não será a adoção de regimes autoritários e burros de quem adora este sistema que vão fazer com que a imprensa vai se calar ou os clubes continuem reféns de um sistema ultrapassado.

O Heitor deveria ser o primeiro a desconfiar que passou da hora de reformar as cabeças de quem dirige o futebol em Rondônia e acredito que ele pensa como eu; toda o unanimidade é burra.
Em relação à seriedade que ele cobrou na citada “nota oficial”, o que fizemos é na mesma medida. Os clubes querem e precisam seriedade da Federação de Futebol no trato com os clubes.

Mas por que se irritou tanto?

Não custa saber ou tornar público quantos reais são repassados pela CBF à Federação de Futebol do Estado de Rondônia.
Não vejo dificuldade alguma para que a federação de futebol de Rondônia diga aos clubes que a SAGA repassou tanto e foram aplicados nisto aqui e naquilo ali.

Não vejo, por exemplo, dificuldades para entregar um demonstrativo contábil às equipes que tem seus jogos transmitidos ao vivo pela Rede TV – aplicando o que diz a “Lei Pelé”.

Afinal de contas, conhecemos profundamente o perfil dos dirigentes da citada TV e sabemos como eles tratam a coisa pública.

Se o futebol de Rondônia ainda sobrevive, não é por mero aporte dos dirigentes da Federação que ao ridículo de produzir um texto para noticiar que comprou seis jalecos para atender os clubes ou uma nota burra com a que foi produzida nesta semana para tentar justificar o injustificável.

O Futebol existe primeiro pelo sacerdócio como os dirigentes dos clubes tocam as equipes, às duras penas e mendigando, correndo o risco de serem xingados. Segundo, senhor Heitor Costa, é porque a empresa Eucatur garante o transporte das equipes sem lhe cobrar um único centavo, terceiro porque a imprensa, como eu, além de dar publicidade aos eventos que cubro, paga o ingresso e não fica igual uma prostituta na portaria mendigando uma cortesia e nem pedindo para dividir a arrecadação para custear a boa vida de muitos. Quarto, senhor presidente, e neste caso me refiro aos vilhenenses, sempre coesos proporcionam a maior renda da competição e o público mais feliz que ajuda às duras penas manter viva, pelo menos uma luz no fundo do túnel, de que um dia deixaremos de servir de chacota para a grande imprensa nacional.

Afonso Locks

É jornalista em Vilhena, DRT/RO 514
Correspondente do Jornal Folha de Rondônia nos municípios de Vilhena, Colorado do Oeste, Cerejeiras, Cabixi, Corumbiara, Chupinguaia e Pimenteiras do Oeste Sócio e Editor do Jornal Correio de Notícias e do site www.correiodenoticias.net e www.correiodenoticiasonline.com.br

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