Rondônia, 20 de abril de 2025
Geral

Exportação do café em grãos de Rondônia tem aumento de 166%

A exportação de café in natura de Rondônia subiu 166,89% entre janeiro e setembro deste ano em comparação com mesmo período de 2014. Os números foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O estado exportou 1.042.680 quilos, movimentando US$ 1.797.219. Em 2014, foram exportados 345.600 quilos, rendendo US$ 673.382. O café solúvel também apresentou alta de quase 170%.



Considerando a média de arrecadação dos últimos três meses de 2014, espera-se arrecadar mais de R$ 43,7 milhões no final de 2015. Rondônia é o quinto maior produtor de café do País e o segundo de café do tipo Canéfora (conilon e robusta).

A arrecadação de Imposto Sobre Circulação de Mercadoria e Prestação de Serviços (ICMS) gerada pelo café como produto primário também subiu no estado. Em 2013, foram arrecadados R$ 29,5 milhões, em 2014 R$ 37,4 milhões e neste ano, entre janeiro e setembro, R$ 37,9 milhões.

Considerando a média de arrecadação dos últimos três meses de 2014, espera-se arrecadar mais de R$ 43,7 milhões no final de 2015. Rondônia é o quinto maior produtor de café do País e o segundo de café do tipo Canéfora (conilon e robusta).

Segundo relatório da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), na última safra em Rondônia foram produzidas 1.709.900 sacas de café em 87.657 hectares, apresentando uma produtividade de 19,5 sacas por hectare. A meta do governo do estado é alcançar quatro milhões de sacas até 2018.

Em relação a safra anterior, 2015 apresentou alta de 1,9% em área plantada, 15,7% em produção e 13,6% em produtividade. Na safra 2015, Rondônia representou 4,06% de todo o café produzido no Brasil, ficando atrás de Minas Gerais (51,86%), Espírito Santo (24,62%), São Paulo (9,1%) e Bahia (5,57%).

De acordo com a Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri), os municípios rondonienses que mais produziram na safra 2014/2015 foram Alta Floresta do Oeste (14.791 toneladas), Cacoal (11.878 toneladas) e São Miguel do Guaporé (10.161). Alta Floresta do Oeste também foi o município com maior produtividade, colhendo 1.860 kg/ha, seguido por Buritis (1.620 kg/ha) e Nova Brasilândia do Oeste (1.406 kg/ha).

QUALIDADE

Segundo a Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron), o estado tem condições de aumentar a produtividade por hectare, mas é necessário que produtores e viveiristas estejam atentos à qualidade sanitária das mudas utilizadas.
A gerente de Defesa Vegetal da Idaron, Rachel Barbosa, conta que os viveiros de café terão que fazer algumas adequações com o objetivo de garantir a qualidade da muda. “Este é um processo que já ocorreu em outros estados produtores de café, como Minas Gerais, Espírito Santo e Paraná”, explicou.

Ela também informou que antes das adequações serem cobradas, os viveiristas serão capacitados a partir da última semana de novembro em um curso na cidade de Cacoal, organizado pela Seagri em parceria com o Serviço de Apoio às micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a participação da Idaron. “Neste evento iremos discutir as mudanças para a produção de mudas”, apontou.

Uma das principais pragas do café a ser combatidas com essas medidas é o nematóide meloidogyne, praga de solo que afeta a planta, deixando-a fraca e diminuindo ou impedindo a produção de grãos, além de disseminar para o restante do solo. “O nematóide não tem tratamento. Só o tempo resolve ou o cultivo de outra cultura”, assinalou.

SIGA-NOS NO Rondoniagora.com no Google News

Veja Também

Cafeicultura de Rondônia surpreende analista do Rabobank

Rondônia pode ter chuvas intensas neste fim de semana, segundo Inmet

Grávida que morreu em grave acidente na BR-364 seguia para Porto Velho por falta de leito para alta complexidade

Governo de Rondônia informa que apenas suspendeu andamento de processo para gerenciamento de hospitais

AddThis Website Tools