Falta de padronização das calçadas, leva Defensoria a mover ação contra Município

A falta de padronização e fiscalização por parte do Município contribui para que em algumas edificações de calçadas os proprietários utilizem pedras sofisticadas, desníveis consideráveis, jardins, barreiras, tornando impossível o acesso do cidadão a essas áreas. É comum ainda se deparar com calçadas danificadas.
Na ação, o defensor público aponta as diversas irregularidades encontradas nas vistorias realizadas nas calçadas e vias públicas, especialmente na área central de Porto Velho, em que é comum se deparar com barreiras arquitetônicas, buracos ou equipamentos particulares ou públicos, que ocupam o espaço irregularmente. Quando nos deslocarmos para os bairros, o quadro é ainda mais crítico, observou.
A falta de padronização e fiscalização por parte do Município contribui para que em algumas edificações de calçadas os proprietários utilizem pedras sofisticadas, desníveis consideráveis, jardins, barreiras, tornando impossível o acesso do cidadão a essas áreas. É comum ainda se deparar com calçadas danificadas.
Em alguns casos, ainda segundo ele, não existem nem mesmo calçadas, fazendo com o pedestre tenha que andar pelas ruas, disputando o espaço com os veículos motorizados e bicicletas, a exemplo da Rua Barão do Rio Branco, no centro da Capital, cujo espaço destinado aos pedestres foi tomado pelos camelôs e veículos.
O defensor público citou como exemplo também a Rua Almirante Barroso, subesquina com a Tenrreiro Aranha, local em que não existe espaço para os pedestres, além do terreno, onde deveria existir a calçada, apresentar desnível considerável, colocando em risco a vida dos cidadãos que precisam esperar o momento para atravessar na faixa de pedestre.
Marcus Edson de Lima afirma na ação que a situação se torna ainda mais grave quando essas vias públicas são ocupadas, não só por barracas de particulares, mas também por equipamentos da própria prefeitura, que são instalados de forma irregular, sem observar as normas técnicas de acessibilidade.
Essa situação mostra o total desrespeito que o poder público tem para com o cidadão, relatou o defensor, acrescentando que o planejamento e a urbanização das vias públicas, dos parques e dos demais espaços de uso público deverão ser concebidos e executados de forma a torná-los acessíveis a todos os cidadãos, em especial aos portadores de necessidades especiais ou mobilidade reduzida.
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