Rondônia, 02 de novembro de 2024
Geral

Família retirada pela Prefeitura de área inundada, vive há um ano em sala de escola

Em março do ano passado, a desempregada Laís Taiane Neri do Nascimento (25) e sua vizinha, Meire Farias de Castro (41), foram removidas do bairro Nacional, onde moravam para um abrigo público na creche Semente do Araçá, no bairro São Sebastião I, Zona Norte da Capital.


Meire está decidida a desocupar a sala, usada antes de se tornar sua morada como local para a realização de cursos comunitários. Cansada de esperar, pretende ir morar com o irmão. “A Josélia largou a gente aqui. Nem adianta procurar que ninguém dá atenção. Estou cansada de viver aqui humilhada e sendo vista como uma pessoa que não era pra tá aqui”.

Onze meses depois, Laís e Meire ainda vivem no mesmo local para onde foram levadas, com o agravante que desde que lá estão, receberam uma única vez a visita de uma assistente social da prefeitura. Lais mora com os quatro filhos e Meire divide a sala com o pai e o filho, já que o marido cumpre pena em um Presídio da capital. “Quando tiraram a gente de lá, disseram que iam levar nós para uma casa do Governo. Estamos aqui há quase um ano e nada, esqueceram a gente aqui”, lamenta Laís.

Meire está decidida a desocupar a sala, usada antes de se tornar sua morada como local para a realização de cursos comunitários. Cansada de esperar, pretende ir morar com o irmão. “A Josélia largou a gente aqui. Nem adianta procurar que ninguém dá atenção. Estou cansada de viver aqui humilhada e sendo vista como uma pessoa que não era pra tá aqui”.

Josélia a que se referiu Meire é a secretária municipal de Assistência Social do Município de Porto Velho, José Ferreira, que confirmou a reportagem saber do caso das duas famílias.

A secretária relatou que a situação das duas famílias vem sendo trabalhada, porém, não existe qualquer previsão para que sejam retiradas do abrigo. Segundo ela, a SEMAS está trabalhando para resolver a situação. “A questão daquelas famílias nós estamos vendo. A Dona Meire tem um auxilio reclusão e nós estamos esperando ela resolver essa situação. A outra mulher, nós fizemos todas as outras investidas para melhorar a situação dela. Quero dizer que estamos trabalhando para retira-las de lá. Elas estão inscritas no programa de habitação e assim que a casa “sair”, elas serão retirada de lá”, explicou.

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