Famílias desabrigadas pela enchente do Rio Madeira são levadas para abrigos em Porto Velho
Seis famílias que residem nos Bairros São Sebastião e Cai N’água foram levadas na última quarta-feira (6) para barracas da Defesa Civil Municipal, instaladas no Ginásio Fidoca, no Bairro Agenor Martins de Carvalho, após terem suas casas atingidas pela cheia do Rio Madeira que marcou 17,32 metros na manhã desta quinta-feira (7). Elas estão sendo assistidas pela Secretaria Municipal de Assistência Social (Semasf).
No local estão instaladas dez barracas e a previsão é que sejam instaladas outras duas para abrigar mais pessoas. Segundo a Defesa Civil Municipal, com a enchente, são 729 famílias impactadas diretamente pela enchente. Outras 530 foram atingidas indiretamente tanto na área urbana quanto nos distritos e localidades da Capital. Também há 145 famílias desabrigadas e todas são assistidas pela Prefeitura. As desalojadas somam 137. Algumas delas foram levadas para casa de parentes, outras alugaram um local para ficar até as águas baixarem.
No abrigo em Porto Velho, as barracas funcionam como uma espécie de casa. Os moradores conseguem colocar todos os móveis e uma rede de energia foi instalada para a ligação dos eletrodomésticos.
Os desabrigados estão recebendo todo o apoio da prefeitura com água, café da manhã, almoço, lanche e jantar. No local, também tem banheiros.
Camila Almeida Borges é moradora do Bairro Cai N’água há seis anos e diz que essa foi a segunda vez que precisou sair de sua residência com seu esposo e o filho de 3 anos. “A primeira vez que eu saí foi em 2014 quando a água invadiu minha casa faltando. Quase cobriu a casa toda. Nós aceitamos vir para esse abrigo porque não temos condições de pagar aluguel e nem casa de parentes para ir. A dormida aqui por enquanto está tranquila, mas o que incomoda mesmo é o calor durante o dia”, disse a dona de casa.
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