Famílias insistem em permanecer em áreas de risco
Após uma vistoria realizada nas áreas de riscos no Bairro São Sebastião, às margens do Rio Madeira, em Porto Velho, a equipe da Defesa Civil constatou que o número de casas que estão em áreas de alagação aumentou de 9 para 26. Alguns moradores se arriscam e continuam no local alegando não terem para onde ir.
Quando o tempo de chuva se forma, a auxiliar de serviços gerais Antônia Leite Pinheiro, 54 anos, conta que fica em estado de alerta até ter certeza que a água não ira entrar na sua casa. “A gente não dorme direito quando está chovendo, isso é pra garantir nossa segurança e a das crianças que moram aqui. A gente vai ficar aqui até quando Deus quiser, porque não temos para onde ir e nem como comprar outra casa”, disse.
“Eu moro aqui perto desse córrego, mas por enquanto a água não chegou até nossa casa e se chegar nós não temos para onde ir. Vou ser obrigado a alugar uma casa para me abrigar com minha família”, disse o aposentado Aldenor de Sousa, 59 anos, que mora no Bairro São Sebastião II, há mais de 32 anos.
Quando o tempo de chuva se forma, a auxiliar de serviços gerais Antônia Leite Pinheiro, 54 anos, conta que fica em estado de alerta até ter certeza que a água não ira entrar na sua casa. “A gente não dorme direito quando está chovendo, isso é pra garantir nossa segurança e a das crianças que moram aqui. A gente vai ficar aqui até quando Deus quiser, porque não temos para onde ir e nem como comprar outra casa”, disse.
De acordo com o diretor da Defesa Civil, Marcelo Santos, os moradores que estão em áreas de riscos já estão em estado de alerta. “Nossa equipe de psicólogos já fez visitas nas casas que estão em risco de alagação, convidou, alertou, pediu para irem para outro local, mas eles se recusaram e apenas uma família saiu”, disse Marcelo.
A ainda de acordo com Marcelo, a equipe da Defesa Civil está trabalhando para tentar acelerar o processo do programa habitacional. “Porque muitos deles já estão inscritos e estão na lista de espera, então nossa equipe está trabalhando para acelerar este processo para que eles possam sair dessas áreas”, finalizou.
Triângulo
No Bairro Triângulo, vários moradores ainda continuam em áreas com risco de desmoronar a qualquer momento. A Defesa Civil afirma que elas devem sair o quanto antes. Segundo Marcelo Santos, essas famílias, se atingidas pela enchente, não poderão ser indenizadas caso haja problemas. “São nove famílias, sendo que apenas uma foi indenizada. As outras não podem receber esse benefício porque se encontram em uma área de reserva ambiental. Eles estão ali de forma irregular”, afirma o diretor da Defesa Civil de Porto Velho.
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