Rondônia, 15 de outubro de 2024
Geral

Farmácias e drogarias de Porto Velho podem fechar com novo piso

Os empresários de farmácias e drogarias estão ameaçando fechar seus estabelecimentos deixando a população sem um serviço essencial. A razão alegada é a de que o Conselho Regional de Farmácia dos Estados de Rondônia e Acre-CRF/RO/AC exorbitando de suas funções legislou fixando um piso salarial para os farmacêuticos de R$ 4.000,00 (Quatro Mil Reais) por oito horas de trabalho sem consultar o segmento sobre a viabilidade de suportar tal custo na medida em que todos os estabelecimentos são obrigados legalmente a ter este tipo de profissional. A fixação deste teto inviabiliza a atividade de praticamente todos as empresas que não tem condições de suportar um custo tão elevado.



O vice-presidente do Sinfarmácia, Hermenegildo Carvalho Filho afirmou que “Em muito tempo de trabalho neste ramo nunca passamos por uma situação tão absurda. Com este tipo de comportamento já existem empresários que pretendem, de qualquer forma, mudar de ramo. Nós pretendemos parar como forma de pressão para ver se a situação será resolvida, mas, bem sabemos que quem irá sofrer será a população”.
Mesmo em estados com renda muito mais alta como Brasília e Goiás, que são os maiores pisos do país, lá estes profissionais recebem R$ 2.500,00. Não temos como pagar um salário tão elevado”. Apesar dos protestos dos empresários a posição do CFR/RO/AC tem sido intransigente ao ponto de não acatar a tutela antecipada determinada pelo Juiz Federal do Trabalho Lafite Mariano que determinou ao Conselho “que se abstenha de exigir a aplicação de sua deliberação que estabeleceu piso profissional para os profissionais farmacêuticos”. Mesmo assim não se dispõe nem mesmo a aceitar nem mesmo a livre negociação entre as partes ameaçando os profissionais com punições se aceitarem negociar com os empresários. Sem uma solução para o problema os empresários de farmácias e drogarias se reuniram e deliberaram que a solução é fechar suas empresas temporariamente até que o impasse seja resolvido. Possívelmente, hoje, vão deliberar em que dia irão fechar e por quanto tempo.

O vice-presidente do Sinfarmácia, Hermenegildo Carvalho Filho afirmou que “Em muito tempo de trabalho neste ramo nunca passamos por uma situação tão absurda. Com este tipo de comportamento já existem empresários que pretendem, de qualquer forma, mudar de ramo. Nós pretendemos parar como forma de pressão para ver se a situação será resolvida, mas, bem sabemos que quem irá sofrer será a população”.

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