Fecomércio protesta contra greve no transporte coletivo
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Rondônia (Fecomércio-RO) emitiu um comunicado informando que é contra a greve dos motoristas e cobradores de transporte coletivo de Porto Velho deflagrada nesta segunda-feira (26). A entidade pede ainda que a prefeitura tome providências e que os trabalhadores suspendam o movimento em virtude do prejuízo à economia da capital. (Confira nota ao final do texto)
O protesto da categoria é contra o avanço de um projeto de Lei que pode regulamentar o táxi compartilhado na cidade. A proposta pode ser votada durante a tarde na Câmara Municipal. Eles entendem que a regulamentação, haverá demissão em massa no setor. De acordo com o presidente do Sintetuperon, Francilei Oliveira, os ônibus estão paralisados 100% e só voltam a circular se o prefeito não apresentar o projeto que libera o serviço de táxi compartilhado.
Responsável pelos veículos do transporte coletivo, o Sistema Integrado Municipal (SIM) informou, via assessoria, que a direção foi surpreendida com a greve, uma vez que não houve comunicação sobre a paralisação e não apoia o movimento.
A Prefeitura de Porto Velho, por meio de nota, disse não ter sido comunidade da paralisação e que considera o movimento ilegal.
Confira nota da Fecomércio-RO
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Rondônia (Fecomércio-RO), na qualidade de entidade representativa dos empresários do comércio de bens, serviço e turismo, bem como defensora dos interesses econômicos do município, vem a público, independente das razões alegadas, para:
1) Reclamar contra a paralisação dos funcionários do transporte público de Porto Velho, que entraram em greve desde as primeiras horas da manhã desta segunda-feira (26);
2) Por mais justas que sejam as razões apresentadas, o serviço de transporte público, sendo essencial para manter o funcionamento da economia do comércio e da cidade, não pode ter seus serviços interrompidos e, de maneira drástica, acarretando imensos prejuízos para toda a população;
3) Como uma das entidades representativas dos setores produtivos respeitamos os direitos de manifestação de todo e qualquer cidadão ou categoria, mas discordamos veemente de uma paralisação que reduz ainda mais as vendas no comércio, numa semana que já é marcada por um feriado prolongado.
Em vista do exposto solicitamos aos manifestantes a regularização do transporte público e as autoridades as providências cabíveis para a economia de nossa capital, em atenção ao comércio, volte à normalidade.
Raniery coelho
Presidente do Sistema Fecomércio-SESC-Senac-IFPE
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