Focos de calor aumentam em Rondônia e Sipam não tem previsão de chuvas significativas
Com o tempo seco e o intenso calor, típicos deste período do ano em Rondônia, aumenta a incidência de queimadas, principalmente na área rural do estado. A fumaça é predominante no ar e a baixa umidade são fatores inconvenientes para a população. Segundo informações da Coordenadoria do Prevfogo, da superintendência regional do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e do Recursos Naturais Renováveis (Ibama), no último mês os focos de calor já chegaram a 1.278 registros.
Do total, 26 estão divididos entre a brigada do Sul do Amazonas e Joana Darc, e as outras duas contam, cada uma, com 13 homens. “Os 26 brigadistas do pronto-emprego, chegaram do Mato Grosso esta semana ao estado, e atendem em vários estados do país, por serem brigadistas mais experientes e com mais capacitação”, disse a coordenadora, Noberta Benarrosh.
Em julho último, já foram realizados 64 combates pelas equipes, uma média de duas ações por dia. Com apenas quatro brigadas, sendo uma indígena no Sul do Amazonas e outras três distribuídas em Rondônia, em Machadinho do Oeste, uma no assentamento Joana Darc e uma em Porto Velho, os 52 brigadistas tentam atender à demanda.
Do total, 26 estão divididos entre a brigada do Sul do Amazonas e Joana Darc, e as outras duas contam, cada uma, com 13 homens. “Os 26 brigadistas do pronto-emprego, chegaram do Mato Grosso esta semana ao estado, e atendem em vários estados do país, por serem brigadistas mais experientes e com mais capacitação”, disse a coordenadora, Noberta Benarrosh.
Com a contenção de despesas do governo federal, Hélio Moreira adianta que foram bastante reduzidas as brigadas de Prevfogo. “De nove, passamos a ter somente quatro, e isso contando a parte Sul do Amazonas que também é gerenciada por aqui. É muito difícil combater nessa sequência de focos de calor e incêndios e sabemos que o trabalho não é o esperado pela população, mas fazemos o possível, atendendo prioritariamente às unidade de conservação do governo federal”, explicou.
Para a coordenadora, o problema é a falta de consciência do cidadão. “Além de poluírem o próprio ar, ainda prejudicam o solo que eles mesmos precisam para o plantio, e poderiam usar as folhas como adubo para a plantação”, enfatiza Noberta.
Chuvas
Desde a última chuva significativa na região da capital, que caiu no dia 5 de junho passado, até esta terça-feira (8) não foi mais registrada nenhuma chuva em quantidade maior, a não ser pequenas chuvas isoladas. Já são 62 dias sem chuva em Porto Velho.
Segundo Marcelo Gama, meteorologista do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), a umidade relativa do ar está cada vez mais preocupante, chegando em Porto Velho a próximo de 30%, e em estado de alerta na região Sul do estado, alcançando quase 20%.
A previsão do Sipam é que nesta quarta-feira (9), aconteçam episódios de chuvas isoladas em Porto Velho e região do Vale do Jamari. A chegada de uma massa quente úmida detectada pelo sistema para quinta, pode favorecer a formação de nuvens e pancadas isoladas, que podem melhorar a qualidade do ar devido às queimadas, mas não devem aliviar o calor. “A tendência de chuva assim é deixar o tempo ainda mais abafado”, concluiu Gama.
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