Fotos: Usuários sofrem em paradas; taxistas aproveitam e faturam com compartilhado durante a greve
A greve de motoristas e cobradores de ônibus em Porto Velho pegou boa parte dos usuários do serviço de surpresa. Nas primeiras horas da manhã, os pontos de parada estavam lotados e taxistas aproveitavam o movimento liderado pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Transporte Urbano de Passageiros de Rondônia (Sitetuperon) e ofereciam compartilhamento, que é o motivo da paralisação.
Na Zona Leste, nas proximidades do residencial Orgulho do Madeira, até mesmo motoristas particulares ofertavam lotação, logo nas primeiras horas.
O Rondoniagora tentou contato com o secretário de Transportes, mas o telefone as ligações não foram atendidas. As medidas a serem tomadas pela Prefeitura sobre a greve inusitada ainda não foram divulgadas.
A greve foi gerada por um projeto, encabeçado pelos vereadores Jair Monte e Ada Dantas, que define como permanente o serviço do táxi compartilhado em Porto Velho, medida definida anteriormente pela Prefeitura como temporária, quando houve a regulamentação do transporte urbano na cidade.
O polêmico projeto teve votação adiada no final da tarde desta segunda-feira, com o argumento de que o horário regimental já havia sido esgotado. O adiamento aconteceu após momentos de tensão, causados por motoristas e cobradores de ônibus com taxistas. A proposta, que não conta com o apoio do Executivo, pode causar onda de demissões na categoria, segundo estima o Sitetuperon.
Durante a tarde de segunda-feira, os ânimos ficaram acirrados na Câmara Municipal e a parede de vidro por pouco não foi derrubada. A PM foi chamada e esvaziou o plenário.
Veja Também
Ônibus não circulam em Porto Velho e sindicato reafirma greve por tempo indeterminado
Trabalhadores no transporte coletivo anunciam greve por tempo indeterminado já nesta terça-feira
Juíza suspende votação de projeto do táxi compartilhado em Porto Velho
Greve: Porto Velho amanhece sem transporte coletivo mais uma vez