Governo abre contas e mantém negociação com servidores grevistas
Em reunião realizada no gabinete do Chefe da Casa Civil, Juscelino Amaral na manhã desta quarta-feira (2), que contou com a participação do secretário de Estado da Saúde Gilvan Ramos e representantes dos sindicatos de servidores ligados a saúde pública, o governo apresentou os números da situação econômica do Estado.
Os representantes dos servidores da saúde apresentaram uma contraproposta de 11,4% à 22,09% em cima dos 6,5% já concedidos de acordo com a tabela já documentada pelos Sindicatos, que será submetida a Seplan e Sefim para cálculo de impacto financeiro orçamentário. Para a categoria médica o termo proposto foi a incorporação de gratificação após a transposição.
O estado tem um grande volume de precatórios pendentes, necessita reformar unidades de saúde, a máquina do executivo está sucateada e os servidores com baixa remuneração. O que se busca é o consenso, pois quando um grupo leva, outro perde e a nossa intenção é reduzir a desigualdade entre categorias, afirmou Gilvan.
Os representantes dos servidores da saúde apresentaram uma contraproposta de 11,4% à 22,09% em cima dos 6,5% já concedidos de acordo com a tabela já documentada pelos Sindicatos, que será submetida a Seplan e Sefim para cálculo de impacto financeiro orçamentário. Para a categoria médica o termo proposto foi a incorporação de gratificação após a transposição.
Movimento Sindical
Em seu sexto dia de paralisação, a greve da saúde tomou força com a adesão dos médicos, porém uma medida cautelar determinou a volta de 80% do efetivo da saúde, garantindo o atendimento à população, sem prejuízos. Com todas as reivindicações apresentadas, assim como as propostas do governo, a reunião seguiu com o objetivo de conscientizar os sindicalistas sobre a realidade vivenciada pela saúde no estado.
De acordo com Ângelo Florindo, representante do Sinderon, em oito anos ninguém se interessou em sentar à mesa para negociar. O problema da saúde não é apenas salarial, mas inclui também a questão das estruturas das unidades. Nós gostaríamos de saber o que o Estado tem a oferecer, pediu.
Para o presidente do Conselho Estadual de Saúde (CES), Raimundo Nonato, a saúde é uma questão especifica e essa reivindicação não é de agora. É bem verdade que o governo não tem como implementar o PCCS, mas o que existe já está defasado. Em relação aos médicos, a falta de estrutura e a ausência de um plano de carreira atrativo desestimulam o profissional a trabalhar e permanecer no quadro do governo.
Negociação
O estado está mostrando a situação. Não temos como repor em um ano e meio o que foi perdido em oito. A mesma coisa é em casa com meu filho, não posso lhe dar algo incompatível com meu salário, afirmou o chefe da Casa Civil. A Sesau apresentou as propostas condizentes com a realidade econômica do estado. Vamos melhorar as gratificações, implementar algumas como por exemplo a produção, anuênios e várias outras recompensas.
Foi deliberado entre os presentes que haverá uma nova reunião com o secretário da Administração, visando a implantação em folha de pagamento da progressão horizontal, conforme plano de cargos, carreiras e remunerações vigente.
As propostas serão levadas pelo secretário da Casa Civil ao governador do Estado, Confúcio Moura após cálculos de impacto financeiros. A revisão será encaminhada para a Assembléia Legislativa do Estado até o dia 18 deste mês.
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