Governo confirma compra da maternidade Regina Pacis por R$ 12 milhões
Mais três pessoas morreram em Porto Velho, vítimas de Coronavírus, segundo informou o secretário de Estado da Saúde, Fernando Máximo, durante coletiva realizada na manhã desta quinta-feira (7). Ele confirmou ainda a compra do Centro Materno Infantil Regina Pacis para atender pacientes com Covid-19. No total, 36 pessoas já perderam a vida por conta da doença.
De acordo com o secretário, as vítimas fatais são um homem de 53 anos, renal crônico, hipertenso, diabético; uma mulher de 91 anos, cardiopata, que usava marca passo, era hipertensa e uma mulher de 63 anos, que era obesa.
Segundo a Sesau, 653 profissionais de saúde foram afastados de suas funções. 697 profissionais já foram convocados para compor a equipe de saúde do Estado, mas segundo o secretário, alguns não atenderam o chamamento até o momento.
No Hospital João Paulo II, 107 servidores apresentaram resultado positivo para Covid-19. Outros 111 profissionais de saúde do Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro, também foram confirmados com a doença.
Regina Pacis
O secretário confirmou a compra do Centro Materno Infantil Regina Pacis, que será usado como um hospital de campanha, para atender exclusivamente pacientes da Covid-19. “Nós compramos parcelado e não à vista”, esclareceu.
Com a compra do novo hospital, segundo o secretário, o Estado amplia a rede em mais 80 leitos clínicos exclusivos para pacientes positivados ou suspeitos de Coronavírus. Já estão disponíveis 32 leitos para pacientes e outros 48 estão em reforma, com o prazo de entrega de 15 dias, segundo contrato.
O secretário informou ainda que posteriormente, mais 60 leitos estarão disponíveis, chegando ao total de 140 leitos clínicos improvisados, que serão ocupados por pacientes em quadros leves, que não necessitem de internação em UTI. “Tudo isso será para atender da melhor forma possível e com qualidade nossos pacientes, caso seja necessária internação”, esclareceu Fernando Máximo.
Lockdown
Durante a coletiva desta quinta-feira, o secretário voltou a falar que o Governo estuda a possibilidade de adotar o isolamento obrigatório, o chamado lockdown, por conta do avanço da doença. “Os casos estão aumentando bastante, mas infelizmente uma parcela da população não está seguindo as recomendações de saúde. O estado pode necessitar de medidas mais rígidas porque os casos estão aumentando. Se tivermos que tomar novas ações, nós vamos tomar porque não queremos nossa população adoecendo”, enfatizou Fernando Máximo.
EPIs
Questionado sobre a suposta falta de EPIs na rede estadual, o secretário negou. “Em momento nenhum faltou qualquer tipo de equipamento na rede estadual. Nós estamos seguindo o protocolo do Ministério da Saúde, distribuindo os EPIs com muita cautela porque não podemos desperdiçar nada nesse momento de crise porque está em falta no mundo inteiro”, finalizou.
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