Governo divulga nomes de operários acidentados no Porto

O governador, João Cahulla, e o presidente da Sociedade de Portos e Hidrovias, José Marcondes Cerruti, lamentam o acidente ocorrido na noite de ontem (05) no Porto de Porto Velho, que feriu seis operários que trabalhavam no carregamento de soja.

O corpo de bombeiros foi acionado e compareceu rapidamente ao local. A perícia vai investigar os motivos do acidente.

Quando um dos operários foi acionar a máquina da rampa e ligou o interruptor o fogo tomou conta do local. Há suspeita de que o gás tenha vazado de uma distribuidora que fica a cerca de 500 metros do Porto. “Antes da explosão os operários estavam sentindo forte cheiro de gás e suspeitaram de vazamento na empresa que faz divisa com o Porto. Quando a máquina da rampa foi acionada a explosão aconteceu”, informou Sanguanini.

O corpo de bombeiros foi acionado e compareceu rapidamente ao local. A perícia vai investigar os motivos do acidente.

Feridos

Dos onze operários, seis ficaram feridos: Rondoval Magalhães Freitas, de 47 anos está com 90% do corpo queimado e encontra-se internado na UTI do Hospital de Base em coma induzido, o estado dele é grave; e Francisco Carvalho, que também teve 90% do corpo queimado e está em estado grave na UTI do Hospital de Base em coma induzido; Antônio José da Silva, 35 anos, Jocimar Brito da Silva, 32 anos, Marcos Barros, 26 anos e Antônio Nascimento Lima de 54 anos, sofreram queimadura de primeiro e segundo graus e estão em observação na ala de queimados do Hospital de Base.

Assistência

O Governo do Estado, através do Porto de Porto Velho e da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), está oferecendo toda a assistência necessária aos feridos no acidente. “Desde o momento do acidente que estamos acompanhado nossos operários, dando toda assistência e medicamentos. Um cirurgião plástico já foi enviado ao Hospital de Base para analisar a situação de cada ferido.” Informou Sanguanini.

Relatos dos operários

“O cheiro de gás estava muito forte, acho que soltaram o gás da empresa distribuidora que fica aqui no lado do Porto. Eu não agüentei e passei mal e outros operários também se sentiram mal com o forte cheiro. Foi aí que resolvemos nos afastar para respirar um ar mais puro, quando estávamos no meio da rampa, ouvimos o barulho da explosão e gritos, quando olhamos só vimos o fogo”, relatou Moisés Santana, estufador marítimo do Porto.

“No momento do acidente a balsa estava carregando gás na empresa que faz divisa com o Porto. O fogo saiu daqui e foi em direção à empresa distribuidora de gás, num raio de cem metros por cima da água. A chama azulada chegou a atingir uns 3 metros de altura", contou Roberto Pereira.