Governo do Acre chama de "operação de guerra", esforço para atravessar carretas pela BR-364
A assessoria de imprensa do Governo do Acre divulgou ontem, segunda-feira (31), uma sequencia de imagens que mostra o cenário em que se encontra o um dos trechos alagados da rodovia que liga Aquele estado ao restante do Brasil.
Sem perder tempo, os engenheiros do Departamento de Estradas do Acre (DERACRE), partiram para o “plano B”, e levaram para a região, um equipamento chamado de pranchão, uma espécie de guincho sem motor, onde os caminhões são colocados e arrastados por máquinas pesadas pelos 4 km alagados.
Durante duas semanas, DNIT e a equipe do Acre tentaram viabilizar a travessia por meio de balsas, a tentativas esbarraram na pequena profundidade de um trecho do rio onde as embarcações encalhavam.
Sem perder tempo, os engenheiros do Departamento de Estradas do Acre (DERACRE), partiram para o “plano B”, e levaram para a região, um equipamento chamado de pranchão, uma espécie de guincho sem motor, onde os caminhões são colocados e arrastados por máquinas pesadas pelos 4 km alagados.
No último final de semana, apesar de todo o esforço, apenas dezoito caminhões foram atravessados em direção ao Acre. Eles transportavam frango, trigo, arroz e frios, uma média bem abaixo da meta pretensa pela equipe acriana.
Um grupamento quase que inteiro do Corpo de Bombeiros do estado vizinho foi deslocado para Vista Alegre do Abunã, onde foi montada uma base operacional, além de homens de várias secretarias do estado.
Em alguns casos, mecânicos alteraram o local do escapamento das carretas, e improvisaram um cano na parte frontal dos veículos. “Tivemos que usar criatividade até e improvisar o local do escapamento de algumas carretas para evitar o contato com água. Por causa do nível que o rio atingiu lá, até os equipamentos pesados apresentaram problemas. Também confeccionamos réguas manuais onde fazemos a todo instante a medição do rio”, explicou Carlos Rebelo, assessor especial do governo do Acre, que comanda as ações no Abunã.
O Acre ainda enviou para a região, o grupamento de Operações Aéreas, que utiliza um helicóptero modelo esquilo. A aeronave tem garantido o suporte necessário para o transporte de peças mecânicas e monitoramento aéreo.
O tenente coronel Carlos Batista, do Corpo de Bombeiros, elaborou um relatório da situação e apresentou o documento á Coordenação da Defesa Civil do Acre, ontem, em Rio Branco.
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