Governo engana trabalhadores mais uma vez, diz Sintero
Sem dar a menor importância para possíveis reflexos negativos na campanha eleitoral do governador João Cahúlla, a Seduc tenta mais um golpe contra os professores.
Em reunião realizada na Seduc no dia 15/09 com a secretária Irani Freire, o secretário Chefe da Casa Civil, Guilherme Erse, e a direção do Sintero, ficou definido que o governo faria um levantamento para saber o custo do enquadramento, e que se o impacto fosse inferior a R$ 1 milhão o governo enquadraria os professores e faria o respectivo pagamento.
Nesta quinta-feira, dia 07/10, os diretores do Sintero Manoel Rodrigues (secretário-geral) e Nereu Klosinski (secretário de Assuntos Jurídicos) procuraram a Seduc e foram recebidos pelo secretário-adjunto Pascoal de Aguiar Gomes, quando foram informados que a secretária Irani tirou férias por 30 dias, e que não há qualquer informação ou determinação para o enquadramento dos professores.
Em reunião realizada na Seduc no dia 15/09 com a secretária Irani Freire, o secretário Chefe da Casa Civil, Guilherme Erse, e a direção do Sintero, ficou definido que o governo faria um levantamento para saber o custo do enquadramento, e que se o impacto fosse inferior a R$ 1 milhão o governo enquadraria os professores e faria o respectivo pagamento.
No dia 23/09 Guilherme Erse se reuniu novamente com o Sintero e apresentou o resultado do levantamento, concluindo que para cumprir a lei o governo gastaria menos de R$ 1 milhão, portanto, dentro do compromisso firmado. O Chefe da Casa Civil disse, na oportunidade, que precisaria apenas de uma confirmação do governador João Cahúlla para cumprir o acordo.
No dia 25/09, por ocasião da 6ª Conferência Estadual dos Trabalhadores em Educação, o governador foi representado pela secretária Irani Freire e por Guilherme Erse. Diante de mais de 300 delegados de todo o Estado, Guilherme Erse, em nome do governador João Cahúlla e acompanhado da secretária Irani, confirmou que estava tudo resolvido, e que o enquadramento seria implantado em outubro.
Para surpresa da direção do Sintero, nesta quinta-feira, a Seduc informou que não há qualquer decisão sobre o enquadramento. O secretário-adjunto da Seduc, Pascoal de Aguiar Gomes, desautorizou Guilherme Erse e disse que o Chefe da Casa Civil não fala pela Seduc.
A direção do Sintero, por sua vez, deverá mobilizar os professores em todo o Estado para cobrar o cumprimento do acordo, pois, para o sindicato, a resposta obtida no dia 25/09 era a resposta oficial do governo, já que a secretária Irani Freire e o secretário Guilherme Erse eram os representantes do governador João Cahúlla na Conferência.
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