Governo investe mais de R$ 16 milhões em custeio de passagens para pacientes e acompanhantes em TFD
O Governo de Rondônia investiu mais de R$ 16 milhões em custeio de passagens aéreas para pacientes e acompanhantes no Programa de Tratamento Fora do Domicílio (TD). No total, foram injetados pelo Estado R$ 16.592.355,32, com uma média mensal de R$ 1.382.692,27.
Os dados são do setor de estatísticas da Controladoria de Tratamento Fora do Domicílio (CTFD), da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau). Os números mostram o compromisso e o alto investimento que o governo faz para que pacientes busquem tratamento em outros centros avançados como Barretos (SP), Rio Grande do Sul, São Paulo, entre outras cidades, onde há o tratamento mais adequado oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), numa estratégia montada pela Sesau para que todos os pacientes – que a doença não tem como ser tratada em Rondônia – tenham acesso ao benefício, relata o secretário estadual de Saúde, Williames Pimentel.
De acordo com Williames Pimentel, apesar de alto investimento com o TFD, em especial o custeio de passagens, há uma queda no número de pacientes que serão encaminhados para outros centros.
Esta queda, segundo ele, está ligada diretamente à ampliação e melhoria do tratamento de alta complexidade implantado pelo governo Confúcio Moura. Ele destaca a descentralização do atendimento de alta complexidade. Hoje, o serviço é oferecido em duas cidades pólos: Porto Velho e Cacoal – que abriga um hospital regional, uma unidade de urgência e emergência, o Heuro, que vem desafogando as unidades em Porto Velho -, além disso, explica o secretário, o avanço do tratamento de câncer – que lidera a procura por TFD – deu um salto de qualidade muito grande no Estado.
São duas cidades polos: Porto Velho, com o Hospital de Base, unidade Barretinho, contratualizada pelo Estado, o São Peregrino e agora, o Hospital de Câncer da Amazônia, fechando um círculo que vai desde o diagnóstico até o tratamento de doenças que começaram a ser tratadas aqui, numa visão macro, humanizada de manter o paciente o mais próximo possível de sua família, afirma o secretário.
Perícia
O secretário destaca a importância da perícia médica, tanto para obter o TFD quanto para sua manutenção. Ele explica que há normas rígidas do Ministério da Saúde (MS) que são seguidas pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesau). Para manter o TDF, bem como a ajuda de custo, o paciente tem que passar cada seis meses – ou um ano dependendo do caso – pela avaliação de médicos do quadro da Sesau. “Eles vão dizer o paciente permanecerá ou não no TFD, e se o caso já pode ser tratado nas unidades de alta complexidade do Estado”, afirma o secretário.
O setor de perícia médica é composto por cinco médicos, sendo um médico só para avaliar os laudos de oncologia e mais quatro médicos que avaliam os laudos em geral. Três auxiliares administrativos, mais o chefe de núcleo, onde acontece a avaliação de processos, que podem ser deferidos ou não. Também compete à perícia receber processos que as regionais do interior do estado mandam via correio e são encaminhados para avaliação médica.
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