Governo recebe dia 15 reivindicação oficial dos criadores prejudicados por indústrias frigoríficas
Após as reuniões que aconteceram na últimaa semana entre mais de 500 pecuaristas e produtores do Estado, motivados pelo movimento Grito da Pecuária, a Federação da Agricultura e Pecuária de Rondônia (Faperon) está reunindo todas as reivindicações e questionamentos para cobrar a valorização dos preços de compra e venda da arroba do gado de corte em Rondônia.
A maior reivindicação dos pecuaristas é a diferença dos preços praticados no Estado em relação aos estados da região, e ainda ficando 16% abaixo dos valores cobrados no mato Grosso, Minas Gerais e Goiás, o que representa perda financeira para o setor. Nós queremos que fique pelo menos 10% abaixo do preço pago em São Paulo, considerando a distância para a nossa entrega, esclareceu Dias.
Temos que cobrar do governo o incentivo tributário necessário para o avanço da produção, dos frigoríficos e dos pecuaristas a melhoria da qualidade do produto, mas cada um precisa fazer sua parte para que possamos ficar no patamar esperado diante do mercado nacional, declarou.
A maior reivindicação dos pecuaristas é a diferença dos preços praticados no Estado em relação aos estados da região, e ainda ficando 16% abaixo dos valores cobrados no mato Grosso, Minas Gerais e Goiás, o que representa perda financeira para o setor. Nós queremos que fique pelo menos 10% abaixo do preço pago em São Paulo, considerando a distância para a nossa entrega, esclareceu Dias.
Contando com a presença do governador Confúcio Moura, a reunião será no salão de auditório do Palácio Rio Madeira, onde comissões com três representantes de cada região do Estado, somando 21 pecuaristas, vão expor os anseios do setor, e alegando que a manutenção dos preços praticados atualmente, sendo de R$ 120,66 a arroba do boi gordo à vista, pode gerar prejuízo de R$ 1bilhão em 2016.
Frigoríficos não querem falar
A reportagem do Rondoniagora tentou conversar com representantes das indústrias, mas não obteve retorno até o final da edição dessa matéria. Os gerentes dos frigoríficos também não quiseram comentar o assunto.
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