Rondônia, 13 de dezembro de 2025
Geral

Greve de bancários começa nesta terça

A greve nacional dos bancários começa a zero hora de amanhã, terça-feira, 30 de setembro, em todo o país. Em Rondônia a previsão é que já no primeiro dia da paralisação a maior parte das mais de 160 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados do Estado amanheça com as portas fechadas, especialmente na capital, onde se encontram 34 unidades.



As principais reivindicações dos bancários

“E mais uma vez os bancos, com sua intransigência em não atender às reivindicações, empurram os trabalhadores para a greve. No dia 19 a Fenaban apresentou ao Comando Nacional dos Bancários, em São Paulo, o reajuste de 7% para salários, vales e auxílios e, para o piso, recomposição seria de 7,5%. Como a proposta foi considerada insuficiente, os bancários conclamaram a greve nacional nas assembleias gerais e, já com isso, a Fenaban convocou, no dia seguinte, uma nova rodada de negociação, realizada no último sábado (26) e ofereceram um novo índice, sendo 7,35para salários, vales e auxílios e de 8% para o piso, ainda bem abaixo dos 12,5% que reivindicamos. Ou seja, ainda permanece essa postura dos bancos em não querer valorizar seus empregados, pois sabemos que eles podem sim oferecer índices mais decentes e justos. Os seis maiores bancos tiveram lucro líquido de R$ 28,5 bilhões somente no primeiro semestre deste ano graças, em grande parte, ao empenho e à produtividade dos bancários”, explica José Pinheiro, presidente do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO).

As principais reivindicações dos bancários

* Reajuste salarial de 12,5%.

* PLR: três salários mais parcela adicional de R$ 6.247.

* 14º salário.

* Vales alimentação, refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 724,00 ao mês (salário mínimo nacional).

* Gratificação de caixa: R$ 1.042,74.

* Gratificação de função: 70% do salário do cargo efetivo.

* Vale-cultura: R$ 112,50 para todos.

* Fim das metas abusivas.

* Combate ao assédio moral.

* Isonomia de direitos para afastados por motivo de saúde.

* Manutenção dos planos de saúde na aposentadoria.

* Emprego: fim das demissões e da rotatividade, mais contratações, proibição às dispensas imotivadas como determina a Convenção 158 da OIT, aumento da inclusão bancária e combate às terceirizações.

* Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.

* Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.

* Prevenção contra assaltos e sequestros: cumprimento da Lei 7.102/83 que exige plano de segurança em agências e PABs, garantindo pelo menos dois vigilantes durante todo o horário de funcionamento dos bancos; instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento das agências; e fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.

* Igualdade de oportunidades para todos, pondo fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs).

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