GREVE DOS MILITARES PROVOCA DEBATE ACIRRADO ENTRE EXPEDITO JUNIOR E FÁTIMA CLEIDE NO SENADO
A greve dos policiais militares em Rondônia provocou um debate acirrado entre o senador Expedito Júnior (PR-RO) e a senadora Fátima Cleide (PT-RO). Em defesa do governador Ivo Cassol que na véspera havia sido acusado de omisso pela senadora, Expedito Júnior rebateu os argumentos de Fátima Cleide e mostrou que está disposto a defender o governador da tribuna do Senado. Assumi o compromisso de que todas as vezes que alguém fizer alguma crítica injusta ao governador eu iria me levantar e defendê-lo, afirmou o senador.
Expedito Júnior citou que no passado, Cassol tinha três senadores e oito deputados federais contra ele, além de praticamente toda a Assembléia Legislativa, mas ainda assim foi o único governador que conseguiu se reeleger no Estado, o que demonstra, segundo o senador, que Cassol governa para o povo. É preciso reconhecer a autoridade de Ivo Cassol que se reelegeu com o apoio popular e com a graça divina, destacou o senador.
Expedito Júnior discursou no início da tarde de ontem e comentou sobre o esforço do governador em pôr fim à greve. Rebatendo Expedito, Fátima Cleide acusou o governo de truculento e irresponsável com a segurança pública do Estado, bem como com os servidores da educação e da saúde; desrespeitoso, sim, com toda a população.
Fátima Cleide acusou Expedito Júnior de sempre defender o governador nessa relação muito mais de amizade do que política. A senadora ainda alegou que Expedito Júnior deveria fazer justiça em seus pronunciamentos porque, segundo ela, Rondônia tem recebido recursos do Governo Federal.
Expedito Júnior, por ter sido citado, pediu a palavra de acordo com o artigo 14 do Regimento Interno para se defender. Respeito qualquer manifestação que, porventura, alguém tenha contra o Governador Ivo Cassol, Mas assim como fiz hoje na tribuna do Senado sinto-me no direito de reconhecer aqui também a liderança do governador Ivo Cassol; de reconhecer o papel importante que foi a chegada dele ao poder no Estado, onde pegou, praticamente, um Estado abandonado, entregue a dívidas, rebateu. O senador lembrou ainda que antigamente os servidores públicos faziam greve para receber salários atrasados em três ou quatro meses e hoje a greve é para melhorar a remuneração.
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