Greve encerra primeira semana com 111 agências fechadas em Rondônia
A greve nacional dos bancários chegou ao seu quarto dia nesta sexta-feira, 9/10, com 111 (das 130 existentes no Estado) fechadas, número bem superior ao quarto dia da greve no ano passado, que se encerrou com 95 unidades sem abrir as portas, o que representa uma adesão histórica para o Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO).
O setor que mais lucra no país ofereceu um vergonhoso reajuste de 5,5% aos trabalhadores - o que representa perda de 4% diante da inflação - e um abono de R$ 2,5 mil que nem é este valor mesmo já que sobre ele incide imposto de renda e INSS. E é pago uma vez só, ou seja, não tem efeito nos cálculos do FGTS, 13º salário ou da aposentadoria.
No entanto, nem mesmo esse aumento considerável de agências fechadas e mais adesão de trabalhadores foi o suficiente para sensibilizar os bancos que, até o momento, sequer se pronunciaram sobre a greve que atinge os 26 Estados da Federação e Distrito Federal.
O setor que mais lucra no país ofereceu um vergonhoso reajuste de 5,5% aos trabalhadores - o que representa perda de 4% diante da inflação - e um abono de R$ 2,5 mil que nem é este valor mesmo já que sobre ele incide imposto de renda e INSS. E é pago uma vez só, ou seja, não tem efeito nos cálculos do FGTS, 13º salário ou da aposentadoria.
Comemoramos o aumento de adesão ao movimento e o fechamento de mais agências em todo o país para fortalecer a greve. No entanto, lamentamos que nem isso seja capaz de fazer com que os bancos adotem uma postura mais diplomática e humanitária com os trabalhadores até o momento. Os lucros gigantescos e sucessivos dos bancos são frutos do suor e sangue dos bancários, e por isso reivindicamos índices e garantias que sejam justas para a categoria, como melhores salários, melhores condições de trabalho, mais saúde e segurança, fim do assédio moral e das metas abusivas. Sabemos que os bancos tem totais condições de fazer isso, mas não fazem! Por isso a greve continua e pedimos a compreensão e apoio de toda a sociedade, pois a luta é pelos bancários e também pelos clientes e usuários, que sofrem com um atendimento precário nas agências, menciona José Pinheiro, presidente do Sindicato.
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