Greve mobiliza trabalhadores e adesão começa forte em Rondônia
A greve nacional dos bancários começou forte em Rondônia, com dirigentes sindicais e lideranças de base fechando todas as agências do Estado. Embora alguns poucos funcionários tenham optado ou sido coagidos a trabalharem em serviços administrativos internos, a adesão ao movimento paredista desencadeado nesta terça-feira, 27, foi considerada muito boa pelo Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB/RO).
Temos observado a convicção dos trabalhadores em aderir ao movimento, a se unir na greve pelas melhorias nas condições de trabalho, pela valorização do emprego e pela melhor remuneração, avaliou Pinheiro, que fez uma breve visita nas principais agências de Porto Velho levando orientações e buscando a ampliação da adesão de alguns trabalhadores que optaram por ir trabalhar e, assim, furar a greve.
Na capital, contudo, a greve atingiu praticamente 95% das agências, que foram totalmente tomadas por cartazes, faixas e a presença de dirigentes do SEEB e líderes de base. Nas agências em que havia a presença de funcionários na parte interna, o atendimento não estava sendo feito, apenas serviços administrativos (internos) muitas vezes acumulados com a demanda excessiva, fruto da não contratação de mais trabalhadores e da não abertura de mais agências.
Temos observado a convicção dos trabalhadores em aderir ao movimento, a se unir na greve pelas melhorias nas condições de trabalho, pela valorização do emprego e pela melhor remuneração, avaliou Pinheiro, que fez uma breve visita nas principais agências de Porto Velho levando orientações e buscando a ampliação da adesão de alguns trabalhadores que optaram por ir trabalhar e, assim, furar a greve.
Pinheiro acrescenta ainda que a Campanha Nacional Unificada dos Bancários não é uma tentativa de melhorar a vida apenas do trabalhador bancário, mas também de pressionar os bancos a contratar mais funcionários e abrir mais agências nos municípios, o que, consequentemente, vai permitir um atendimento mais célere e
humanizado para toda a população.
Pedimos a compreensão dos clientes e usuários para esta mobilização. Ninguém gosta de fazer greve, mas como os banqueiros insistem em manter uma postura de intransigência e não querer negociar com os trabalhadores, a greve foi a última alternativa da categoria em lutar e conquistar estas reivindicações, algumas delas, que servem para melhorar o atendimento à própria sociedade, menciona o presidente do SEEB/RO.
Principais reivindicações da campanha nacional 2011
Reajuste Salarial
12,8% (5% de aumento real mais a inflação projetada de 7,8%)
PLR - Participação nos Lucros e Resultados
Três salários mais R$ 4.500
Pisos
Portaria - R$ 1.608,26
Escritório - R$ 2.297,51
Caixa - R$ 3.101,64
1º Comissionado - R$ 3.905,77
1º Gerente - R$ 5.169,40
Vales Alimentação e Refeição e auxílio-creche/babá
Salário Mínimo Nacional - R$ 545
PCCS - Plano de Cargos, Carreiras e Salários
Para todos os bancários
Auxílio-educação
Pagamento para graduação e pós
Emprego
Ampliação das contratações
Fim da rotatividade
Combate às terceirizações
Garantia contra dispensas imotivadas (Convenção 158 da OIT)
Banco para todos, sem precarização
Outras prioridades
Cumprimento da jornada de 6 horas
Fim das metas abusivas
Combate ao assédio moral e à violência organizacional
Segurança contra assaltos e adicional de 30% de risco de morte
Previdência complementar para todos os trabalhadores
Contratação da remuneração total
Igualdade de oportunidades.
Veja Também
Justiça diz que greve dos bancários está dentro dos limites; íntegra da decisão
JUSTIÇA NEGA PEDIDO PARA PROIBIR MANIFESTAÇÕES EM SEUS PRÉDIOS
MPF expede recomendação para solução na gestão do complexo da EFMM
Prefeitura de Porto Velho dialoga com Antaq sobre a concessão da hidrovia do Madeira