Rondônia, 13 de dezembro de 2025
Geral

Greve no sistema penitenciário segue nesta segunda

Grevistas do Sistema Penitenciário e Socioeducativo de todo o estado se reunirão em Porto Velho nesta segunda-feira (10), às 15h, para a primeira Assembleia Geral Extraordinária desde a deflagração da greve, no dia 1° de maio.



A atual greve do Singeperon é fruto do descumprimento de vários acordos firmados pelo Governo e descumpridos, inclusive o último perante o Tribunal de Justiça de Rondônia (processo nº 0008931-86.2012.822.0000), quando em setembro de 2012, uma conciliação colocou fim à greve das categorias abarcadas pelo Singeperon.

Na ocasião, os filiados poderão até analisar uma possível proposta da Mesa de Negociação Permanente do Governo, que deverá se reunir com o Comando de Greve no mesmo dia pela manhã, às 10h, na Secretaria de Estado da Administração (Sead). “Recebemos neste domingo a ligação do presidente da Mesa Permanente de Negociação para nova rodada de negociações. Seja qual for a proposta, levaremos para conhecimento e deliberação da categoria”, informou o presidente do Singeperon, Anderson Pereira.

A atual greve do Singeperon é fruto do descumprimento de vários acordos firmados pelo Governo e descumpridos, inclusive o último perante o Tribunal de Justiça de Rondônia (processo nº 0008931-86.2012.822.0000), quando em setembro de 2012, uma conciliação colocou fim à greve das categorias abarcadas pelo Singeperon.

Na ocasião, a Procuradora Geral do Estado, Maria Rejane Sampaio dos Santos comprometeu-se a “não hastear defesa em ações que visem o cumprimento do acordo” (clique e confira). Porém, ao contrário disso, a Procuradoria tem lutado a todo custo para colocar fim à greve e ainda fez pedido inusitado, ao requerer que o Sindicato pague os salários dos 148 policiais da reserva remunerada convocados para atuarem na ocupação das unidades prisionais, em decorrência do decreto do governador Confúcio Moura.

“Isso é um absurdo. Além dos agentes penitenciários terem sido expulsos dos presídios, o Governo quer que paguemos pela sua própria incompetência e falta de lealdade com os compromissos firmados”, criticou o líder sindical.

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