Grevistas do sistema penitenciário dizem que irão protestar nas ruas

Diferentemente do movimento grevista ocorrido em setembro de 2012, os servidores do Sistema Penitenciário e Socioeducativo em Porto Velho sairão da frente dos presídios para as ruas da capital, com a realização de pit stops, protestos e passeatas.

Dessa forma, o líder sindical orientou para que os servidores tomem os devidos cuidados para evitar excessos, danos ao patrimônio público e até mesmo crimes durante a greve. “Nossa assessoria jurídica dará cobertura completa nos casos administrativos e funcionais, mas não nessas situações”, completou.

Na ocasião, o presidente Anderson Pereira explicou que a intenção é levar ao conhecimento da sociedade a importância do trabalho realizado pelos servidores. “Vamos realizar um movimento pacífico e legal. Temos todos os subsídios para isso”, afirmou.

Dessa forma, o líder sindical orientou para que os servidores tomem os devidos cuidados para evitar excessos, danos ao patrimônio público e até mesmo crimes durante a greve. “Nossa assessoria jurídica dará cobertura completa nos casos administrativos e funcionais, mas não nessas situações”, completou.

Outra recomendação foi para que se mantenha o mínimo de 30% de efetivo nas unidades durante os plantões. “Além disso, deve-se evitar o seu abandono para não caracterizar abandono de posto”, explicou Anderson ao dizer também que a folha de ponto deverá ser assinada nos locais do movimento.

“Todas as unidades prisionais e socioeducativas do estado já confirmaram que irão parar a partir de 1º maio”, revelou o presidente do Singeperon, que conduz a luta principal pela aprovação do Plano de Carreiras, Cargos e Remunerações (PCCR).

O assessor jurídico, Gabriel Tomasete, enfatizou que os servidores em estágio probatório não estão impedidos em participar do movimento. “A greve é um direito do servidor e o Singeperon defenderá veementemente esse direito contra todo aquele que pretender oprimí-lo”, disse.

Pereira informou que toda a comunicação será feita por meio da Central de Greve, seja pelo plantão 24 horas no sindicato ou na seção especial criada no Portal do Singeperon. “Manteremos nosso filiado informado de todas as ações relativas à greve”, afirmou.