Rondônia, 22 de dezembro de 2025
Geral

Homem mata a amante dentro de caminhonete

A diarista cacoalense Ivanilza Silva Rosa, de 34 anos, foi morta nesta terça-feira, feriado do Dia do Trabalhador, dentro de uma S-10, durante uma visita ao município de Rolim de Moura. O acusado do disparo é o corretor de carros e amante da vítima, Lucidnei Mariano (foto), também de 34 anos, morador de Cacoal. Ambos estavam de carona no banco traseiro do carro de um amigo. O homicídio aconteceu no momento em que se preparavam para voltar.

Segundo uma amiga da vítima, que pediu para não ser identificada, naquele dia Lucidnei pediu ao amigo dono da S-10, que o levasse até a zona rural de Rolim de Moura para ver sua mãe, que não estava bem de saúde. Ivanilza que viajaria junto com o amante, também pediu que a amiga viesse. Ao chegarem à cidade, o corretor disse que não queria mais ir até o sítio e pediu para voltar. O crime teria acontecido com o carro ainda em movimento, no cruzamento das avenidas 25 de Agosto e Rio Verde, próximo à pista de kart.

“Eu só escutei aquele barulho, parecia de um pneu estourando. Não pareciam que estavam brigando. Quando olhei minha amiga já estava caída, cheia de sangue e vi o Lucidnei correndo, saindo do carro desesperado. Ficamos chocados também. Algumas pessoas vieram socorrer, ela até chegou a ser levada pelo corpo de bombeiros, mas depois me disseram que ela havia morrido. Ele é simplesmente um covarde”, explicou a mulher.

Ivanilza levou um tiro no rosto e praticamente teve morte instantânea. A arma, um revolver calibre 38, estava na cintura de Lucidnei. Preso momentos depois do crime, disse que ele e a vítima começaram a discutir e que teria levado três tapas na cara pouco tempo antes. Explicou que perdeu a cabeça e cometeu o que chamou de loucura.

“Ela começou a me dar uns tapas na cara, veio de lá aqui falando um monte de coisa. Chegou um momento que não deu mais. Perdi a cabeça e deu no que deu. Me arrependo muito do que fiz. Tenho família, sou casado e tenho quatro filhos. Não sei o que me deu. Não sou bandido”, afirmou o acusado já dentro da cela.

O motorista do veículo e a amiga da vítima que estavam na parte da frente do veículo prestaram depoimento e depois foram liberados. Ivanilza era diarista e há pelo menos dois anos mantinha um relacionamento extraconjugal com Lucidnei. Ela deixa dois filhos, uma de 19 e outro de 15 e uma netinha de nove meses de vida.

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