Rondônia, 23 de novembro de 2024
Geral

Idaron apreende carga de couro com guia de certificação sanitária falsificada

Fiscais da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron), apreenderam uma carga de couro bovino que vinha de Manaus, no Amazonas, e seguia com destino à Várzea Grande, no Mato Grosso, que utilizava guia de Certificação de Inspeção Sanitária (CIS) para trânsito interestadual falsificada.



Segundo a médica veterinária da Idaron, Margarete Garbelini Aprígio, esse tipo de procedimento é uma forma de tentar burlar a fiscalização sanitária do Estado de Rondônia. “Produto ou subproduto de origem animal sem origem coloca em risco a sanidade animal no Estado de Rondônia e com ela diversos problemas de saúde e econômicos pode vir a ocorrer. Por isso a importância do trabalho rigoroso que vem sendo feito nos postos fixos do Idaron”, afirmou Margarete Gabelini.

A operação foi coordenada pelo fiscal Everton Queiroz de Medeiros, que confirmou que a carga saiu da empresa, José Carlos Lacerda “Lacerda Couros”, em Manaus, e seguia para a Rodricouros Indústria de Couro Ltda, em Várzea Grande. No documento de Certificação de Inspeção Sanitária que supostamente teve os dados preenchidos de forma fraudulenta, estavam discriminadas algumas informações no sentido de enganar a fiscalização, como por exemplo, um suposto laudo emitido por um médico veterinário onde diz que o produto foi inspecionado e tratado com sal contendo 2% de carbonato de sódio por um período de 28 dias e afirmando que o rebanho foi vacinado contra febre aftosa, mas os laudos não acompanhavam a guia.

Segundo a médica veterinária da Idaron, Margarete Garbelini Aprígio, esse tipo de procedimento é uma forma de tentar burlar a fiscalização sanitária do Estado de Rondônia. “Produto ou subproduto de origem animal sem origem coloca em risco a sanidade animal no Estado de Rondônia e com ela diversos problemas de saúde e econômicos pode vir a ocorrer. Por isso a importância do trabalho rigoroso que vem sendo feito nos postos fixos do Idaron”, afirmou Margarete Gabelini.

A empresa José Carlos Lacerda “Lacerda Couros” e o condutor do veículo foram autuados em cerca de R$ 300 mil por desrespeitarem a legislação sanitária do estado. A carga foi destruída.

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