Rondônia, 13 de novembro de 2024
Geral

Identificado piloto que morreu em queda de avião

Uma aeronave de pequeno porte caiu, no final da tarde de ontem, matando o piloto, poucos quilômetros após a decolagem no Aeroclube de Bauru. O avião, um King Air B100 de fabricação norte-americana, fez um abastecimento na cidade e, logo após a decolagem, caiu em uma área entre Bauru e Agudos, próximo ao condomínio Recanto dos Nobres, na rodovia Marechal Rondon. O piloto, que foi identificado por amigos como sendo Antônio Carlos Mendonça Campos, 53 anos, muitos deles dedicados à aviação, morreu com o impacto.


O acidente aconteceu por volta das 18h20. Informações extra-oficiais dão conta que o King Air bimotor turbohélice, prefixo N525SZ, sofreu uma pane na decolagem. O avião perdeu altitude, bateu em algumas árvores e caiu no meio da mata. Com o impacto, os destroços se espalharam em um raio de mais de 20 metros. Alguns pedaços da aeronave ficaram pendurados nos galhos das árvores. Uma das hélices ficou presa em um tronco. Como o avião estava com seus tanques cheios, o local da queda pegou fogo.

Raphael Neves, 19 anos, foi uma das últimas pessoas a conversar com Campos. “Eu fechei a porta do avião dele”, diz. O rapaz teria até recusado o convite para acompanhar o amigo até Sorocaba. O piloto Leandro Cerraipa, 25 anos, conta que também estava no Aeroclube quando Campos levantou vôo. “Nós vimos ele decolando e, algum tempo depois, a fumaça, mas não imaginávamos que fosse ele”, diz.

O acidente aconteceu por volta das 18h20. Informações extra-oficiais dão conta que o King Air bimotor turbohélice, prefixo N525SZ, sofreu uma pane na decolagem. O avião perdeu altitude, bateu em algumas árvores e caiu no meio da mata. Com o impacto, os destroços se espalharam em um raio de mais de 20 metros. Alguns pedaços da aeronave ficaram pendurados nos galhos das árvores. Uma das hélices ficou presa em um tronco. Como o avião estava com seus tanques cheios, o local da queda pegou fogo.

Minutos depois, o helicóptero Águia da Polícia Militar (PM) chegou ao lugar da queda, que fica próximo à rodovia Marechal Rondon, seguido por viaturas do Corpo de Bombeiros, PM e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Após o incêndio ter sido apagado, começaram as buscas pela vítima.

O corpo de Campos foi encontrado cerca de uma hora e meia depois do impacto.

As informações obtidas com os amigos do piloto é que ele trabalhava para o setor de aviação executiva de uma companhia aérea. Campos também fazia serviços autônomos, como o de ontem, levando aeronaves para seus compradores.

O tenente PM Fernando Queiroz Trujillo, que coordenava as ações no lugar, informou que o avião ficou completamente destruído. “Antes de cair, ele bateu e quebrou algumas árvores. Só conseguimos o prefixo porque telefonamos para o Aeroclube”, conta. A Polícia Científica foi acionada para periciar o local. A delegada de plantão, Marilda Pinheiro, foi até a área. De acordo com a PM, a Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) deverá averiguar o caso.

Queda assustou moradores

Pessoas que moram próximo ao local da queda, uma área com muitas chácaras, contam que se assustaram. “Eu estava pescando aqui perto e ouviu o barulho. O pessoal disse que um avião estava caindo e, de repente, teve a explosão”, conta Luís Fernando Olivier, 23 anos.

O empresário Brunno Guedes foi um dos primeiros a chegar ao local. “Ouvimos o barulho e depois um estrondo, um tremor. Em seguida começou a subir fumaça e fomos de carro até lá. Quando chegamos, já tinha umas oito pessoas pelo local, mas elas também tinham acabado de chegar. Uns três minutos depois, apareceu o (helicóptero) Águia e mais uns dez minutos, as primeiras viaturas”, conta.

O adestrador de cavalos Sérgio Luiz Arena Alvarez conta que estava em seu rancho quando viu a aeronave voando em baixa altitude. “Ela estava a uns 30 ou 40 metros de altura. Dava para ver que tinha alguma coisa errada. Em seguida, vimos a explosão e uma nuvem de fumaça”, relata. Ele foi até o local, a cerca de um quilômetro de sua propriedade, mas não conseguiu chegar muito perto. “O incêndio estava muito forte e a fumaça também”, conta.

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