Rondônia, 22 de dezembro de 2025
Geral

Imagens da cartografia terrestre da Amazônia são processadas

O Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) divulgou hoje, 27, que já estão sendo processadas as primeiras imagens aéreas de radar na banda “P” (com capacidade de atravessar a cobertura florestal, coletando informações a partir do solo) da cartografia terrestre da Amazônia Legal, feitas na região conhecida como Cabeça do Cachorro, no Amazonas. A informação foi divulgada pelo diretor de Produtos do Sipam, Wougran Galvão, durante sua palestra no Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, promovido pelo Inpe, em Natal (RN). Segundo o diretor, são 70 mil quilômetros quadrados de área imageada que estão sendo processadas pelo Exército. A previsão é atingir 700 mil quilômetros quadrados de coleta de imagens de radar na banda "P", até o final do ano. "Ao todo, são 1.100 mil quilômetros quadrados a serem coletados por sistema sensor de radar operando na banda "P", ressaltou Wougran.



As informações ainda ajudarão no conhecimento da Amazônia brasileira e na geração de informações estratégicas para monitoramento de segurança e defesa nacional, em especial nas fronteiras. O trabalho é coordenado pelo Sipam, órgão ligado à Casa Civil da Presidência República, e os executores são o Exército, a Marinha, a Aeronáutica e o Ministério de Minas e Energia, através da CPRM (Serviço Geológico do Brasil).
Segundo Wougran, o mapeamento permitirá ao Brasil conhecer os 1,8 milhão de quilômetros quadrados da Amazônia Legal que não possuem informações cartográficas terrestres, náuticas e geológicas (Amazônia possui 5,2 milhões de quilômetros quadrados). O principal objetivo do Projeto é acabar com os vazios cartográficos e contribuir para o desenvolvimento e proteção da Amazônia. "É uma questão estratégica ao país produzir essas informações, pois a cartografia terrestre se concentra em áreas de fronteiras", afirmou Wougran. De acordo com ele, as cartografias vão auxiliar no planejamento e execução dos projetos de infraestrutura como rodovias, ferrovias, gasodutos e hidrelétricas, além da demarcação de áreas de assentamentos, áreas de mineração, agronegócio, elaboração de zoneamento ecológico, econômico e ordenamento territorial, segurança territorial, escoamento da produção e desenvolvimento regional.

As informações ainda ajudarão no conhecimento da Amazônia brasileira e na geração de informações estratégicas para monitoramento de segurança e defesa nacional, em especial nas fronteiras. O trabalho é coordenado pelo Sipam, órgão ligado à Casa Civil da Presidência República, e os executores são o Exército, a Marinha, a Aeronáutica e o Ministério de Minas e Energia, através da CPRM (Serviço Geológico do Brasil).

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