Rondônia, 21 de dezembro de 2025
Geral

Índios tem a primeira aula em Porto Velho no projeto da Justiça

Na manhã desta quinta-feira (23), o Tribunal de Justiça de Rondônia iniciou o curso de capacitação para 12 jovens e adolescentes da tribo indígena Karitiana. As aulas fazem parte do projeto de Inclusão Digital do Judiciário estadual em parceria com o Senai.



Para o instrutor Pedro Wilson, o trabalho será um grande desafio, mas repleto de oportunidades. “Olha, para ser sincero, é um grande aprendizado. Para mim, para os Karitianas, também. Será, certamente, uma experiência extraordinária. Pode ter certeza”, afirmou.

Responsabilidade social

Para o instrutor Pedro Wilson, o trabalho será um grande desafio, mas repleto de oportunidades. “Olha, para ser sincero, é um grande aprendizado. Para mim, para os Karitianas, também. Será, certamente, uma experiência extraordinária. Pode ter certeza”, afirmou.

De acordo com a presidente do TJ, desembargadora Zelite Andrade Carneiro, o Judiciário não poderia adiar o seu compromisso com a responsabilidade social, oferecendo aos índios o acesso ao mundo globalizado e ao mercado de trabalho. “Queremos agradecer ao Senai pela parceria firmada. Esperamos que a iniciativa do TJ possa ampliar o leque de novas idéias e multiplicar ações. O nosso compromisso é com a sociedade civil, da qual fazemos parte”, disse a desembargadora.

Parceria Senai

O diretor do Senai, Vivaldo Matos, sabe o significado da iniciativa do Judiciário. Ele explica que ação do TJ fez com que o Senai firmasse parceria por acreditar que o projeto de Inclusão Digital para os Índios Karitianas, é uma ação sustentável e capaz de fazer a sociedade acordar para essa nova realidade tecnológica e dar aos indígenas ferramentas para que eles também tenham acesso a esse mundo de oportunidades e conhecimento. “Estamos otimistas com a capacitação. O Senai está recebendo todos de braços abertos e tenho a absoluta certeza de que conseguiremos atendê-los da melhor maneira possível”, disse Vivaldo.

Karitianas

O líder da aldeia, que tem mais de 200 índios, Renato Karitiana está orgulhoso. “Eles vão se conectar com o mundo. Vamos conciliar nossa cultura com a modernidade“, comemora o líder. Para ele, o curso é a quebra de um preconceito de que os indígenas não podem também partilhar dessa era da informação. “Pela primeira vez vejo um Poder preocupado com o meu povo. Já ganhamos computadores do Tribunal de Justiça, agora estamos estudando e logo nossa sala de informática chegará na aldeia. Estou participando do curso e quero sair daqui sabendo usar a internet”, enfatizou o índio.

A índia, Neozenilda karitiana, que tem 20 anos, está ansiosa com a possibilidade de conhecer o mundo da informática. “Nunca estive tão perto de um computador. Estou tão feliz e espero apreender tudo muito rápido”.

Projeto de Inclusão Digital

O projeto busca a redução das diferenças sociais e culturais identificadas pela ausência de conhecimentos digitais e é coordenado pela a Comunicação Social, Coordenadoria de Informática (Coinf) e recebe o apoio do Escritório da Qualidade. As aulas serão ministradas sempre ás quinta-feiras. O curso tem carga horária de 32 horas.

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