Internacionalização da Amazônia será tema de grandes encontros na OAB
A internacionalização da Amazônia será tema de grandes eventos na OAB. Pelo menos é a idéia do presidente da instituição em Rondônia, Hélio Vieira da Costa, ao comentar sobre o convite ao gerente-geral do Ibama, Osvaldo Pitaluga. Em São Paulo, o presidente nacional da OAB, Cezzar Brito, lançou a idéia da criação de um tribunal internacional para proteger a Amazônia. Sou humanista e temos sim que cuidar da Amazônia, mas sou contra a internacionalização da nossa floresta assim como sou contra internacionalização das reservas de petróleo, das reservas indígenas e do que se refere à riqueza brasileira, disse Hélio Vieira. Ele questionou o interesse de estrangeiros na internacionalização ao comentar o porquê não fazem o mesmo com os arsenais nucleares do mundo. Além de Pitaluga, a OAB deve convidar para debater o assunto senadores, deputados federais, deputados estaduais, além de representantes de vários segmentos.
Por fim, o gerente-regional do Ibama afirmou que o setor empresarial, em especial as madeireiras, são nocivas a floresta amazônica. Segundo ele, os madeireiros não têm um pingo de responsabilidade social, cultural e muito menos ambiental. Que 80% das madeireiras compram madeiras furtadas. Ele acredita que o que se deve fazer é mudar o modelo de exploração. Amazônia intocável? Claro que não. Apenas acredito em uma exploração que traga riqueza permanente e que se preserve o que se tem. Ele disse que Rondônia é o único estado que tem o direito reconhecido de desmatar 50% mas que não existe respeito pelo zoneamento. Para Pitaluga o problema da Amazônia não são os gringos e si os brasileiros, segundo ele, 80% da madeira desmatada é comercializada e consumida aqui no Brasil. Se consome, mas ninguém planta de volta, disse.
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