Rondônia, 10 de outubro de 2024
Geral

João Paulo II implanta serviços de telemedicina e agiliza atendimento

Preocupado em prestar um melhor atendimento ao usuário do Sistema Único de Saúde (SUS) e de agilizar os atendimentos do Hospital e Pronto Socorro João Paulo II, está sendo instalado um programa de telemedicina cardiológica a pacientes que precisam de exames de eletrocardiograma.



Mais de cinco mil atendimentos em setembro

Outra novidade é que em breve o JPII vai contar com um setor de tomografia computadorizada. Segundo o médico Rodrigo Bastos, o serviço atenderá uma antiga necessidade dos pacientes que precisam desse tipo de exame, pois os mesmos ainda são realizados no Hospital de Base e na rede conveniada. “Com a implantação do tomógrafo no JP, os pacientes não precisam se deslocar para outra unidade, os exames serão realizados no próprio local, facilitando o atendimento tanto para usuário quanto para a equipe que faz o exame”, afirma o diretor.

Mais de cinco mil atendimentos em setembro

Segundo o diretor geral do Hospital e Pronto Socorro João Paulo II, médico Rodrigo Bastos, foram realizados mais de cinco mil atendimentos só no mês de setembro na unidade hospitalar. O HPSJPII é a única unidade de referência em atendimento de urgência e emergência do Estado de Rondônia.

Rodrigo Bastos destacou que 683 procedimentos foram de pacientes vindos do interior do Estado. Foram realizadas ainda 204 cirurgias diversas e 1120 procedimentos ortopédicos.

Acidentes de trânsito superlotam unidade

De acordo com o médico, os atendimentos a vítimas de acidentes de trânsito aumentaram em mais de 30% no HJPII nos meses de janeiro a setembro de 2009, comparados com o mesmo período no ano passado.
Rodrigo disse ainda que nos últimos nove meses de 2008 foram feitos 4341 atendimentos em pacientes vítimas de acidentes de trânsito, e até agora cerca de 5063 tiveram atendimentos no João Paulo II. De todos os atendimentos por acidentes de trânsito, 80% são causados por motocicletas e aproximadamente 100% sofreram fratura em alguma parte do corpo.

A superlotação da unidade também acontece com procedimentos médicos de baixa complexidade que poderiam ser feitos nos próprios municípios e que acabam sendo deslocados para o João Paulo II. Após serem atendidos, os pacientes ainda ficam ocupando leitos enquanto aguardam ambulâncias para retornarem aos seus locais de origem.
Porto Velho não tem Pronto Socorro municipal

Porto Velho é a única Capital que não tem um Pronto Socorro Municipal. Com isso, todo o serviço que deveria ser realizado pelas unidades municipais acaba sendo feito no HPSJPII que acaba superlotando e ficando sem condições de prestar melhor atendimento aos casos que são necessários.

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