João Paulo II sem fila para cirurgias ortopédicas

Cerca de dois meses após o início do trabalho conjunto com cirurgiões de outros estados, equipes próprias e apoio de especialistas do Hospital de Base Ary Pinheiro, o Pronto Socorro João Paulo II informou que zerou a lista de pacientes a espera de cirurgias ortopédicas.

Números falam por si

De acordo com Batista, a Sesau já está viabilizando as cirurgias de coluna e neuro dos pacientes do JP II para esta semana, para “acabar de vez com as filas de espera por cirurgias”, como frisou o secretário-adjunto.

Números falam por si

Nos demonstrativos de atendimento do João Paulo II, somente de janeiro a setembro deste ano foram registrados 37.331 atendimentos na unidade, com uma média de mais de 4 mil atendimentos/mês.

Somente dentro deste período foram realizadas 2.041 cirurgias. Os dados surpreendem se for levado em conta que o JPII é um hospital de apenas 146 leitos. Para se ter uma idéia, somente em três etapas de trabalho das equipes de cirurgiões do Instituto Brasileiro de Políticas Públicas (IBRAPP) em Porto Velho, nos meses de agosto, setembro e outubro, foram realizados 800 procedimentos cirúrgicos. O IBRAPP foi contratado pelo Governo do Estado para a realização de cirurgias ortopédicas na Capital justamente com o intuito de desafogar a ortopedia do JPII, que a exemplo do último feriado prolongado, recebeu mais de 180 pacientes vítimas de acidentes de trânsito.

Solução está próxima

Para José Batista, os desafios estão sendo vencidos aos poucos. “Esse feito demonstra que a situação caótica em que foi encontrada a saúde pública no início da gestão Confúcio Moura está perto do fim. Com a parceria dos cirurgiões do IBRAPP e das pessoas que lutam pela melhoria da saúde nos hospitais públicos de Rondônia vamos conseguir superar essa crise. As UPAs (Unidades de Pronto Atendimento 24 Horas) já estão quase prontas e deverão ser entregues no prazo estabelecido, que é no fim deste mês. Com essa redução no número de pacientes à espera de cirurgias no João Paulo e mais as UPAs vamos amenizar bastante nossos problemas. Digo amenizar porque sabemos que a solução mesmo virá com a construção do novo hospital de urgência e emergência que já estamos licitando e que deve, por ordem do Governador, ficar pronta em um ou no máximo um ano e meio”, explicou Batista.

Além das cirurgias, a Secretaria busca firmar convênios com outros hospitais da capital para no menor espaço de tempo possível disponibilizar pelo menos mais 150 leitos em Porto Velho para acomodar pacientes tanto do JPII quanto do Hospital de Base.