João Paulo II teve aumento de 41% no número de atendimentos durante o carnaval 2016

Desde o início do carnaval até a manhã da quarta-feira de Cinzas(10), período em que foi montada uma operação de reforço pelo governo de Rondônia, através da Secretaria Estadual de Saúde, o João Paulo II realizou 631 atendimentos, correspondendo a 41% a mais se comparado ao mesmo período de 2015.

Desse total, 79 foram vítimas de acidentes de trânsito, sem diminuição em relação aos acidentes do ano passado. Os motociclistas continuam liderando as estatísticas, com 72% das ocorrências.

Segundo dados da Sesau, o aumento da procura por atendimento no carnaval está ligado ao crescimento da violência provocada por excesso de ingestão de bebidas alcoólicas, brigas em bares, desfiles e acidentes de trânsito.

De acordo com o demonstrativo de atendimento geral da unidade, no carnaval deste ano foram registrados 46 procedimentos ortopédicos, 40 quedas, 6 ferimentos por arma branca, 10 acidentes de trabalho, 1 intoxicação, 14 baleados, registrando um aumento nas agressões físicas, 15 contra 8 do ano passado. No centro cirúrgico foram realizadas 58 cirurgias-gerais, 43 vasculares e 13 buco-maxilo-faciais. Neste ano não foi registrada morte por conta da violência.

Os números mostram, ainda, que 343 pessoas foram atendidas na clínica médica. De acordo com levantamento feito pela Sesau, no ano passado, por exemplo, de 13 a 18 de fevereiro – período em que foi realizado o carnaval- o Pronto-Socorro realizou 445 atendimentos, dos quais 80 foram vítimas de trânsito, 14 baleados, 7 esfaqueados, 8 agressões físicas, 42 quedas, 20 acidentes de trabalho, e 2 mortes.

CONSCIENTIZAÇÃO

Mesmo com as campanhas de conscientização realizadas pelo governo de Rondônia, através do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, e campanhas educativas, realizadas pela Secretária Estadual de Saúde (Sesau), a direção do Pronto-Socorro João Paulo II trabalhou com a expectativa de que se mantivessem os números comuns para esse período.

Havia orientação da direção para que os casos de acidentes com maior gravidade fossem levados ao pronto-socorro. Uma equipe especializada esteve de plantão para prestar os atendimentos necessários a esses pacientes. Em contrapartida, a orientação era que casos de menor complexidade deveriam ser encaminhados para as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) dos municípios.