Julgamento de Max é iniciado no 2º Tribunal do Júri de Porto Velho
Maximiliano Dorado Munhoz é julgado, nesta segunda-feira, 18, pela acusação de ser o mandante do assassinato do agente penitenciário Salomão Gabriel da Costa, ocorrido em 1999. O conselho de sentença, formado por sete jurados, foi sorteado logo no início da sessão, por volta das 8h30. São quatro homens e três mulheres. Max, como é conhecido o réu, está preso no presídio federal de Porto Velho. O juiz Alex Balmant preside a sessão.
Debates
A testemunha disse que Salomão havia relatado aos colegas de trabalho que pessoas teriam rondado sua residência. Depois de uma reunião, decidiram reforçar os cuidados pessoais, mas o agente penitenciário foi morto numa emboscada naquele mesmo dia. Segundo o oficial da PM, foi noticiada no interior da cadeia que havia uma lista de marcados para morrer, por conta da rigidez de conduta adotada no presídio. O primeiro da lista era o próprio Salomão. O oficial relatou ainda, ter ouvido na cadeia, comentários de que seria Max o mandante do assassinato.
Debates
A parte mais aguardada do julgamento ainda está por vir. Os debates entre defesa e acusação devem ser decisivos para os jurados. O advogado José Viana Alves faz a defesa de Max; e os promotores de Justiça Leandro Gandolfo e Marcelo Guidio representam o Ministério Público na acusação. O público presente na sessão é grande, a maioria, acadêmicos de Direito.
Veja Também
Polícia garante forte aparato de segurança para julgamento de Maximiliano Dorado
Julgamento de Maximiliano Dorado é adiado para dia 18 de abril
Comissão eleitoral manda cessar ataques de advogado que difundiu ódio contra a chapa 10