Justiça de RO comprova que acusado de crimes no PR é inocente e manda libertá-lo
Foi solto na manhã dessa quinta-feira, o estudante Edson de Melo Souza, de 28 anos, depois de passar 56 dias na unidade prisional conhecida como "Pandinha", sendo declarado pelo Juiz substituto das Execuções Penais, Alencar das Neves Brilhante, inocente das acusações de roubo, formação de quadrilha e porte de arma, motivo que o levou à prisão.
Pego durante uma blitz, por embriagues ao volante, Edson acabou detido por conta de uma mandado expedido em Curitiba, Paraná. A família, inconformada, procurou ajuda, alegando que Edson teve os documentos roubados e provavelmente alguém estaria usando a sua identidade para praticar os crimes no referido estado. "Meu filho chegou pequeno aqui em Porto Velho e não saiu mais", disse a mãe Raimunda Rosângela.
O juiz da VEP apostou na história e solicitou à Justiça do Paraná a comparação das digitais do suposto criminoso, já que ele havia sido preso uma vez pela polícia paranaense por outros crimes (no momento esta foragido). Porém, as digitais não tinham sido recolhidas, por isso foi preciso solicitar a comparação de fotos. "Com a verificação dos prontuário ficou evidente que não eram a mesma pessoa, inclusive as tatuagens de ambos são muito diferentes", disse o juiz Alencar das Neves Brilhante, que mandou libertá-lo imediatamente.
O uso indevido dos documentos de Edson rendeu ainda outros processos, que a família tentará reverter a situação junto à justiça do Paraná. Aliviados, o estudante e seus familiares comemoraram a liberdade depois de mais de dois meses (passou 11 dias com tornozeleira).
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