Justiça do Trabalho vai atuar em regime de plantão no final de semana para atender operários de Jirau
A Justiça do Trabalho vai funcionar em regime de prontidão no final de semana para acompanhar e apreciar possíveis casos de rescisão de contrato dos operários que não quiserem mais trabalhar nas obras da usina hidrelétrica de Jirau, após os incidentes de terça e quinta-feira últimas.
Em reunião com dirigentes da Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal, a direção do TRT decidiu alternar as estratégias de atendimento, realizando no final de semana rodadas de conversações para conscientizar os trabalhadores e somente depois de nova avaliação realizar as tomadas de reclamações e as audiências de julgamento.
Um grupo coordenado pelos desembargadores Vulmar de Araújo Coêlho, Carlos Augusto Lôbo e Socorro Miranda, e composto ainda pelos juízes Shikou Sadahiro (convocado), Domingos Sávio, Rui Barbosa, Francisco Montenegro Neto, procuradores do Ministério Público do Trabalho e diretores de unidades do Tribunal, visitaram as instalações onde estão alojados os operários, como o ginásio do Sesi e os clubes Caipirão, Forasteiro e Nautillus, para acalmar e relembrar os trabalhadores quanto aos seus direitos trabalhistas.
Em reunião com dirigentes da Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal, a direção do TRT decidiu alternar as estratégias de atendimento, realizando no final de semana rodadas de conversações para conscientizar os trabalhadores e somente depois de nova avaliação realizar as tomadas de reclamações e as audiências de julgamento.
Um grupo coordenado pelos desembargadores Vulmar de Araújo Coêlho, Carlos Augusto Lôbo e Socorro Miranda, e composto ainda pelos juízes Shikou Sadahiro (convocado), Domingos Sávio, Rui Barbosa, Francisco Montenegro Neto, procuradores do Ministério Público do Trabalho e diretores de unidades do Tribunal, visitaram as instalações onde estão alojados os operários, como o ginásio do Sesi e os clubes Caipirão, Forasteiro e Nautillus, para acalmar e relembrar os trabalhadores quanto aos seus direitos trabalhistas.
Os magistrados falaram aos trabalhadores sobre a importância da manutenção da ordem como garantia do respeito aos direitos de cada operário e do compromisso firmado pelos representantes do consórcio construtor da usina de Jirau com a JT para assinar um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com o Ministério Público do Trabalho para não demitir e manter em dia o pagamento dos dias trabalhos e outros direitos dos empregados.
Como a maioria dos trabalhadores veio de outras regiões do país, o consórcio informou que fretou dois aviões e 80 ônibus para transportar os trabalhadores de volta aos seus Estados.
Com o apoio de um helicóptero da Polícia Rodoviária Federal a desembargadora Vania Abensur sobrevoou e em seguida visitou o canteiro de obras da hidrelétrica, onde manteve contato com integrantes da Força Nacional para fazer uma nova avaliação da situação para planejar outras atividades até que tudo volte à normalidade.
A previsão da construtora Camargo Corrêa é de reiniciar na segunda-feira (21) as obras da segunda etapa da usina, uma vez que a maioria das instalações e alojamentos da margem esquerda do rio Madeira não foram depredados, além do consórcio prevê a transferência de 3.000 operários do canteiro de obras da margem direita para o outro lado do rio.
Veja Também
O FIM DA AGONIA: MAIOR PARTE DE OPERÁRIOS DE JIRAU JÁ SEGUIU ÀS CIDADES DE ORIGEM
APÓS 3 DIAS, GINÁSIO DO SESI É LIBERADO EM PORTO VELHO
Para delegado, operários presos não cometeram crime
JIRAU NÃO TEM DATA DEFINIDA PARA RETOMAR OBRAS; SEIS MIL RETORNARAM ÀS CIDADES DE ORIGEM