JUSTIÇA FEDERAL BLOQUEIA BENS DE ROBERTO SOBRINHO E OUTROS SEIS
Os bens do ex-prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho, foram bloqueados pela Justiça Federal, atendendo ao pedido do Ministério Público Federal em Rondônia (MPF/RO). A decisão, em caráter liminar, também é para a indisponibilidade de bens dos ex-secretários de Obras Especiais (Sempre) Israel Xavier e Silvana Cavol; do ex-coordenador de fiscalização da Sempre, Valmir Queiroz; dos empresários Robson Rodrigues da Silva e Leila Cristina Ferreira Rego, além da empresa R. R. Serviços de Terceirização Ltda.
Segundo o procurador da República Reginaldo Trindade, havia na Sempre um impressionante esquema de fraudes e improbidades generalizadas cometidas nas licitações e contratações da prefeitura de Porto Velho. Entre os fatos apurados estão o favorecimento de empresas ligadas aos réus, pagamento de vantagens indevidas (propinas) e pressão e assédio contra servidores municipais.
Os fatos levaram o MPF/RO a lançar uma ofensiva para tentar coibir e punir os responsáveis, chamada de Operação SEMPRE MPF, que teve até o momento o ajuizamento de quatro ações judiciais e a expedição de quatro recomendações. Segundo o procurador, as investigações ainda estão em curso e outras medidas podem ser tomadas futuramente. Na ação cautelar proposta pelo MPF/RO, o órgão argumentou que os réus agiram em conluio de forma a conseguir benefícios para si mesmos, fazendo irregularidades nas licitações e vícios na fiscalização das obras, além de promover clima de terror na Secretaria. No julgamento, a Justiça Federal considerou que o MPF/RO apresentou opulento suporte documental, sinalizando possível prática de improbidade e de dano ao erário, pendente de ressarcimento.
Segundo o procurador da República Reginaldo Trindade, havia na Sempre um impressionante esquema de fraudes e improbidades generalizadas cometidas nas licitações e contratações da prefeitura de Porto Velho. Entre os fatos apurados estão o favorecimento de empresas ligadas aos réus, pagamento de vantagens indevidas (propinas) e pressão e assédio contra servidores municipais.
Os fatos levaram o MPF/RO a lançar uma ofensiva para tentar coibir e punir os responsáveis, chamada de Operação SEMPRE MPF, que teve até o momento o ajuizamento de quatro ações judiciais e a expedição de quatro recomendações. Segundo o procurador, as investigações ainda estão em curso e outras medidas podem ser tomadas futuramente.
Veja Também
PT ALIVIA PARA DENUNCIADOS POR CORRUPÇÃO E APENAS CENSURA ROBERTO, MIRIAN SALDAÑA E EPIFÂNIA
PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA NÃO VÊ MOTIVOS PARA ANULAR JULGAMENTO DE ROBERTO SOBRINHO
PEDIDO DE ROBERTO SOBRINHO CONTRA DESEMBARGADOR É JULGADO PELO JUDICIÁRIO
POR UNANIMIDADE TJ NEGA AÇÃO DE ROBERTO SOBRINHO PARA AFASTAR DESEMBARGADOR
SERVIDORES INVESTIGADOS POR IRREGULARIDADES NA GESTÃO SOBRINHO DEVEM SER DEMITIDOS, DIZ MPF A NAZIF