Rondônia, 27 de novembro de 2024
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Justiça nega liberdade: delegado assassino disse que pai era matador e que também não tinha medo de matar

Em decisão nesta quinta-feira, o juiz José Gonçalves da Silva Filho, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Porto Velho negou a revogação da prisão preventiva do delegado Loubivar de Castro Araújo, preso em flagrante após matar o também delegado José Pereira da Silva Filho, no dia 3 de outubro. Loubivar foi indiciado por homicídio qualificado e crime hediondo e a denúncia foi recebida pela Justiça, que concedeu prazo para defesa prévia.

Na decisão, o juiz faz considerações sobre o caráter do delegado, citando ameaças que Loubivar de Castro Araújo teria feito na frente da Delegada Geral Adjunta. “Relatou que seu pai era matador e que ele também não tinha medo algum de matar alguém; Que perguntado a Depoente porque motivo fez estes comentários, respondeu que naquela época tinha acabado de ter um desentendimento com um dos colegas Delegado”.

A defesa do delegado tentou convencer o juiz que Loubivar agiu em legítima defesa, e nada existindo para justificar a prisão. A tese foi desconstruída tanto pelos depoimentos já colhidos durante as investigações, como pelo parecer do Ministério Público do Estado. “O depoimento da Delegada de Polícia Juracy Henrique de Souza Aguiar deixa entrever que não é de hoje que o acusado age com violência ou pelo menos em tom ameaçador”, afirmou o juiz, ao considerar em seguida a posição ministerial: “a personalidade do denunciado é reveladora de arrogância, tirania, insubordinação e incomum ousadia, por não hesitar nem mesmo em proferir ameaças à Delegada Geral Adjunta da Polícia Civil”.

O juiz marcou o depoimento do delegado e das testemunhas para o próximo dia 28, às 8h30.

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