LEILÃO DA USINA DE JIRAU É MARCADO PARA 9 DE MAIO
O Governo brasileiro fixou para o dia 9 de maio o leilão dos contratos de construção e venda de energia de uma nova usina hidroelétrica, a ser construída nas proximidades da fronteira com a Bolívia com um custo de cerca de US$ 5,2 bilhões.
Este é o mesmo modelo usado na licitação da represa de Santo Antônio, que aconteceu em dezembro e que está vinculada a um consórcio integrado pelo grupo Odebrecht e pela estatal Furnas.
Os detalhes do leilão serão elaborados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), mas a convocação estabelece que os contratos de construção e operação por 30 anos serão outorgados às empresas que ofereçam a menor tarifa pela eletricidade gerada.
Este é o mesmo modelo usado na licitação da represa de Santo Antônio, que aconteceu em dezembro e que está vinculada a um consórcio integrado pelo grupo Odebrecht e pela estatal Furnas.
O consórcio conquistou o contrato ao oferecer um preço de R$ 78,87 por megawatt/hora de eletricidade produzida.
A represa de Santo Antônio custará outros US$ 5 bilhões e junto com a de Jirau formará o Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira, o principal projeto na área energética em grande escala impulsionado pelo Governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A usina de Santo Antonio está localizada a 10 quilômetros de Porto Velho, capital de Rondônia, e será a primeira a entrar em operação, a partir de 2012, com 3.150 MW.
A represa de Jirau ficará a 130 quilômetros de Porto Velho, mais perto da fronteira com a Bolívia.
As duas estruturas gigantes gerarão metade da eletricidade produzida hoje pela usina de Itaipu - na fronteira entre o Brasil e o Paraguai -, que é a maior represa em atividade no mundo, embora, em breve, venha a ser superada pela de Três Gargantas, na China.
Segundo o Governo brasileiro, estes projetos minimizarão os riscos de escassez de energia no Brasil na próxima década.
Veja Também
Semusa inicia vacinação para gestantes contra bronquiolite em todas as unidades de saúde
Cúmplice de dois crimes cruéis volta à prisão após recurso do MPRO