Madeira registra 13,40 metros nesta quarta-feira, mas técnicos voltam a descartar grande enchente na capital
O nível do rio Madeira marcou 13,40 metros na manhã desta quarta-feira (23), segundo a Defesa Civil Municipal, que segue com monitoramento diário.
De acordo com o coordenador, Edmilson Hobold Machado, a cota registrada nesta manhã está abaixo do esperado para esta época do ano. Nesta terça-feira (22), a régua marcou 13,29.
O coordenador informou ao RONDONIAGORA, que um prognóstico apresentado em uma reunião realizada nesta terça-feira, juntamente com os órgãos que monitoraram o rio Madeira, mostrou que o rio pode chegar na cota de 15 metros no mês de março. “Mas isso é apenas um prognóstico, não temos como afirmar se isso vai acontecer ou não”, disse Edmilson Hobold Machado.
A Defesa Civil Municipal reafirmou que foi descartada uma possível grande cheia em 2022, o que já havia sido noticiado pelo jornal nos últimos dias.
Participaram do encontro on-line, integrantes da Defesa Civil Estadual e do Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden). Além de abordarem os estudos sobre o monitoramento das águas do rio Madeira, os técnicos tiraram dúvidas e prestaram várias orientações.
“Queremos dizer para a comunidade da área urbana e para a nossa comunidade ribeirinha que os dados indicam que em 2022 não teremos enchente. Pode ser que o rio Madeira chegue no nível máximo de 15,30 metros aproximadamente. É uma informação que os órgãos de monitoramento passam com segurança, com base no sistema meteorológico”, disse o diretor da Defesa Civil Municipal.
Devido às alagações nos municípios de Ji-Paraná e Cacoal, por causa da cheia do rio Guaporé, ele questionou os órgãos se o fenômeno poderia se repetir também no rio Madeira. Representantes da ANA e da Defesa Civil Nacional garantem que não e afirmaram que as chuvas na região pouco interferem na situação do Madeira.
“O que mais nos preocupa mesmo é a situação do rio Beni, na Bolívia, que afeta diretamente o nível do nosso rio Madeira e pode causar alagações, mas foi explicado para a nossa equipe que as chuvas por lá estão dentro da normalidade e que não há situação de risco de uma grande cheia”, comentou Edmilson Machado.
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