Marcenaria do governo proporciona economia para o Estado
Os equipamentos em madeira, que compõem o mobiliário do Complexo Poliesportivo Deroche Pequeno Franco, recentemente entregue à população, em Porto Velho, foram fabricados na marcenaria e serraria do Estado, o que possibilitou economia aos cofres públicos.
Um dos fatores de estímulo ao funcionamento da oficina é a economia que ela pode proporcionar aos cofres do Estado. Para se ter uma idéia, a recuperação do Deroche, se tivesse sido realizada por terceiros, custaria em torno de um milhão de reais. Mas o Estado precisou investir apenas R$ 120 mil.
ECONOMIA
Um dos fatores de estímulo ao funcionamento da oficina é a economia que ela pode proporcionar aos cofres do Estado. Para se ter uma idéia, a recuperação do Deroche, se tivesse sido realizada por terceiros, custaria em torno de um milhão de reais. Mas o Estado precisou investir apenas R$ 120 mil.
No caso do Cedel da zona Sul, a obra é menor, mas, mesmo assim, tudo estava orçado pela Secretaria de Estado da Cultura, dos Esportes e do Lazer (Secel) em R$ 600 mil. Mas, com a iniciativa própria do Estado, custará apenas R$ 88 mil.
ESTRUTURA
A marcenaria tem cerca de 13 máquinas, entre serras circulares, torno, prensa e tupia, e outros. Foram mais de 20 anos de atuação fabricando reformando móveis do governo. Mas com a modernização e o uso de aglomerados, a oficina ficou um pouco esquecida. Mas é importante para o governo que a oficina continue ativa, ressaltou Alves.
MÃO DE OBRA
No local, três profissionais, sob o comando do mestre Raimundo Gregório, desenham, cortam, montam e molduram as peças que vão compor o Centro de Esportes e Lazer da Jatuarana, na zona Sul da capital. Escorregadores, escadas e balanços, entre outros equipamentos estão sendo produzidos na oficina. Já construímos as peças que foram instaladas no Deroche e agora estamos concluindo as peças da Jatuarana, destaca Gregório, com ele, estão os também marceneiros Benício Ferreira de Queiroz, José Virgínio de Moraes e Marcos Pinto Gomes.
Para dar conta da demanda, quando é necessário reforço, a equipe conta com a participação da mão de obra de apenados que estão em processo de ressocialização.
MATÉRIA PRIMA
A matéria-prima para a confecção das peças é adquirida pelo governo que também recebe doações de madeiras apreendidas pelos órgãos públicos, como Ibama e Sedam. A parceria tem se estendido, também, com a Usina de Santo Antonio, que também fez doações.
Além de material novo, a equipe de marceneiros trabalha com reciclagem. Sempre que conseguimos madeiras usadas, procuramos reaproveitar da melhor maneira possível, ressalta seu Gregório.
Para o marceneiro Benício Ferreira, a beleza da madeira vai além do que agente vê, disse ao apresentar as peças que vão formar uma casinha para as crianças no Cedel da Jatuarana. Depois de aplainada, cortada e redesenhada, a madeira ganhou novas formas e aparência que antes não tinha. Parte foi reaproveitada de outro órgão público, onde não tinha mais utilidade. A partir de agora vai continuar servindo a população.
COOPERAÇÃO
Ainda segundo o coordenador da CGAG, o trabalho que feito nas praças é um exemplo da cooperação idealizada pelo governador Confúcio Moura, quando instituiu o slogan Governo da Cooperação. A CGAG não atua sozinha, mas conta com a participação da Secel, Deosp e Sejus na indicação e liberação dos apenados que reforçam as frentes de trabalho. É um órgão fortalecendo o outro, afirma.
A marcenaria está apta para atender as demandas do governo. Pena que pouca gente conheça o nosso departamento, e faça pouco uso dele, lamenta Raimundo Gregório.
A oficina está localizada na Avenida Pinheiro Machado esquina com Major Amarante, funciona diariamente das 07h30 às 12h e das 14h às 15h30. A Divisão de Serviços Gerais está subordinada à Coordenadoria Geral de Apoio a Governadoria (CGAG).
O galpão ainda este ano passará por uma reforma para melhor adequação e seu quadro de pessoal será ampliado, adiantou Valdo Alves.
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