Rondônia, 14 de dezembro de 2025
Geral

Mediação na SRTE não resolve o impasse e greve dos motoristas de ônibus é iminente

Foi realizada nesta quarta-feira (23), nas dependências da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), sob a mediação de Maria Alzinete Silva, uma nova tentativa de negociação entre o Sindicato dos Trabalhadores do Trabalhadores Rodoviários (SINTTRAR), representando os motoristas de ônibus e demais trabalhadores do transporte dos funcionários da Usina de Santo Antônio e as empresas de ônibus. Logo no início da reunião os empresários pediram para fazer uma reunião em separado para alinhamento de uma nova proposta.



O presidente do SINTTRAR, Antonio Carlos da Silva, apresentou uma contraproposta 15% de reajuste de salário e R$ 480,00 no Ticket Alimentação. O sindicalista ressaltou "que o índice que sindicato reivindica é sempre dentro da realidade por isso não iniciamos com valores exorbitantes", Da Silva questionou que proposta apresentada pela parte patronal estava muito distante dos índices praticados em todos os acordos coletivos dentro das usinas, conforme informado pelo presidente da CUT.

O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Itamar Ferreira, apresentou a ponderação de que os empresários terão necessariamente que levar em consideração o fato de que este ano dentro dos dois canteiros de obras das Usinas todos os acordos coletivos tiveram um percentual de 11%, inclusive os motoristas de ônibus de Jirau. Diante desta realidade, as empresas terão que buscar negociação com a contratante, já que alegam que os atuais contratos não permitem índice superior a 6%, no sentido de viabilizar uma proposta melhor, pois será inaceitável qualquer proposta abaixo dos outros acordos.

O presidente do SINTTRAR, Antonio Carlos da Silva, apresentou uma contraproposta 15% de reajuste de salário e R$ 480,00 no Ticket Alimentação. O sindicalista ressaltou "que o índice que sindicato reivindica é sempre dentro da realidade por isso não iniciamos com valores exorbitantes", Da Silva questionou que proposta apresentada pela parte patronal estava muito distante dos índices praticados em todos os acordos coletivos dentro das usinas, conforme informado pelo presidente da CUT.

A mediadora da SRTE sugeriu que fossem analisadas pelas empresas duas propostas da mediação, baseando-se nos reajustes que já foram praticados este ano dentro dos Consórcios das Usinas, sendo a primeira de 12% do salário permanecendo os R$ 500,00 do ticket alimentação (prêmio assiduidade) ou a segunda de 13% de reajuste linear nos salários e ticket alimentação (prêmio assiduidade). Ao final a mediadora agendou uma nova reunião de medição, que será realizada na próxima quara-feira
(30) às 15:00 no Ministério do Trabalho, quando os empresários e os trabalhadores deverão se manifestar sobre as propostas da mediação.

O SINTTRA realizará uma assembléia geral da categoria no próximo domingo (27), quando será apresentado a proposta feita pelas empresas, as propostas da mediação; bem como, será feito um relato das dificuldades ocorridas no processo de negociação e submetido à votação dos trabalhadores a aceitação ou rejeição da proposta. Ressaltando, ainda, que não haverá deliberação imediata sobre a greve, tendo em vista a nova rodada de mediação; além disso qualquer paralisação só poderá ser iniciada a partido do dia 1º de novembro, que é a Data-Base da categoria. "Mas, após esta data se continuar a intransigência patronal a greve será inevitável", avaliou Da Silva.

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