Rondônia, 23 de fevereiro de 2025
Geral

Médicos de Rondônia podem entrar em greve

Depois do manifesto realizado na quinta-feira, 5, em que cerca de 50 médicos pararam em frente ao Hospital de Base usando tarjas pretas no braço em sinal de luto pelo caos na saúde pública do Estado, o Sindicato dos Médicos de Rondônia (Simero) anunciou que a categoria pode entrar em greve ainda este mês. Segundo o presidente do sindicato, Rodrigo Almeida de Souza, a possibilidade será discutida na assembléia sindical do próximo dia 16 e se, até lá, o governo do Estado não apresentar uma proposta clara para as reivindicações dos profissionais, eles devem paralisar as atividades.


O presidente do Simero destaca que a prioridade é o atendimento à população do Estado, que necessita de reestruturação na saúde pública. “A idéia não é prejudicar ninguém. Nós não queremos ter que parar para sermos ouvidos, mas se não tivermos escolha vamos ter que fazer isso. A população precisa saber do que está acontecendo na saúde e que é preciso melhorar urgente”, enfatiza.

Além disso, a categoria também está insatisfeita com a desvalorização salarial em Rondônia. Hoje, segundo o sindicato, o Estado paga R$ 3.300,00 para 20 horas semanais, e o Município, R$ 3.200,00. O piso preconizado pela Federação Nacional dos Médicos (Fenam) para a mesma carga horária é de R$ 8.593,00. “Em 2002, Rondônia oferecia uma das melhores remunerações do País. Hoje está entre as piores”, compara.

O presidente do Simero destaca que a prioridade é o atendimento à população do Estado, que necessita de reestruturação na saúde pública. “A idéia não é prejudicar ninguém. Nós não queremos ter que parar para sermos ouvidos, mas se não tivermos escolha vamos ter que fazer isso. A população precisa saber do que está acontecendo na saúde e que é preciso melhorar urgente”, enfatiza.

Na opinião do Simero, o grande problema do Estado hoje é de gerenciamento. “Ao invés de equipar as unidades de saúde, se prefere gastar com UTI móvel e outros recursos para levar os pacientes daqui para fazer cirurgias em outros estados, sendo que com esses gastos daria para fazer 10 cirurgias aqui. Então, é questão de gerenciar melhor os recursos da saúde”, diz.

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