Rondônia, 04 de maio de 2024
Geral

Menor é espancado por policiais militares

A violência aconteceu no último domingo, 13, às 23h, em Calama, distrito de Porto Velho. Segundo o pescador Raimundo Nonato Lopes Reis, pai do menor, o filho estava indo deixar a namorada em casa quando foi abordado por dois policiais militares, identificados como Diogo e Wellington. Um deles teria tentado agarrar a namorada do adolescente, de 17 anos, que teria pedido aos policiais que os deixassem em paz. Foi quando as agressões começaram.


Mesmo assim, o pai do menor optou por registrar ocorrência. “Tenho mais dois filhos homens, maiores de idade, que ficaram muito revoltados com o que houve. Para ninguém tentar fazer justiça com as próprias mãos, eu resolvi procurar os meios legais”, disse Raimundo Nonato que, junto com o filho agredido e mais um amigo, percorreu 12 horas de barco, de Calama até Porto Velho, para fazer registrar a queixa na Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente e fazer o exame de corpo delito. “Amanhã eu vou à corregedoria da PM para dar entrada na representação criminal contra os acusados”, contou.

O socorro de parentes e amigos chegou minutos depois. Mas antes disso o menor ainda ouviu sérias ameaças dos policiais. Eles teriam dito ao adolescente que se ele contasse o que houve para alguém, eles o matariam e jogariam o corpo no Rio Madeira.

Mesmo assim, o pai do menor optou por registrar ocorrência. “Tenho mais dois filhos homens, maiores de idade, que ficaram muito revoltados com o que houve. Para ninguém tentar fazer justiça com as próprias mãos, eu resolvi procurar os meios legais”, disse Raimundo Nonato que, junto com o filho agredido e mais um amigo, percorreu 12 horas de barco, de Calama até Porto Velho, para fazer registrar a queixa na Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente e fazer o exame de corpo delito. “Amanhã eu vou à corregedoria da PM para dar entrada na representação criminal contra os acusados”, contou.

Segundo relato do pai do menor, esta não é a primeira vez que os policiais mencionados agem de forma truculenta no distrito. Wellington chegou recentemente ao distrito e Diogo já está lá há algum tempo. “Moro há 48 em Calama. Nasci e me criei lá, sou um cidadão de bem e faço tudo pra ter uma vida correta e agora acontece uma coisa dessas com meu filho. Estou indignado e o mínimo que se pode fazer é transferir esses policiais para Porto Velho”, revolta-se o pai do menor.

Por fim, Raimundo Nonato revela ainda ter sido procurado por três policiais militares que trabalham no distrito. Eles pediram para o pai do adolescente não registrar BO e esquecer o assunto. “Mas já estava decidido. Eu vim para falar com o dono dos porcos e não com os porcos”, desabafou.

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