Rondônia, 25 de novembro de 2024
Geral

Ministérios vão investir mais de R$ 100 milhões no rio Madeira para minimizar impactos da seca

Os ministérios dos Transportes e de Portos e Aeroportos anunciaram nesta terça-feira (26), que irão investir mais de R$ 100 milhões no Rio Madeira. O serviço a ser feito é para minimizar os impactos da seca extrema na região.

Na última sexta-feira (22), o Rio Madeira registrou o menor nível de toda a história, em Porto Velho. A medição da Agência Nacional de Águas (ANA) mostrou que o rio chegou a 1,43 metro, desbancando o dado do ano passado, quando a régua marcou 1,44 metro.

Nesta terça-feira, os ministros Renan Filho (Transportes) e Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos) se reuniram para discutir a situação da seca que atinge a região Amazônica. Como forma de reduzir os impactos, foi anunciado o serviço de dragagem para o Rio Madeira.

“Não são os rios inteiros que estão assoreados, impedindo a navegação. O que existe são pontos críticos que precisam ser removidos para as embarcações passarem e garantir o escoamento da produção e a chegada de insumos”, afirmou Renan Filho.

Entenda

A dragagem de um rio tem o objetivo de remover sedimentos e resíduos decantados no fundo, que reduzem sua profundidade e prejudicando a navegabilidade. Ao dragar um rio ou outro corpo d’água, a profundidade é ampliada, facilitando o trânsito de embarcações.

Segundo o Governo Federal, a ordem de serviço para que esse trabalho comece a ser executado no Rio Madeira, deve ser assinada em até duas semanas. O investimento é de R$ 100 milhões.

Ainda de acordo com os ministros, os principais pontos do Madeira a receberem os serviços são os da região do Tabocal, próxima à capital Manaus, e na foz do rio, em Itacoatiara.

O RONDONIAGORA questionou se o serviço será feito na região de Porto Velho, local onde aparecem grandes bancos de areia e pedras, mas até a publicação desta reportagem não foi respondido.

Ainda segundo o Governo Federal, a hidrovia do Rio Madeira registra alta movimentação de contêineres e a restrição prolongada da navegabilidade pode provocar impactos econômicos significativos na região, a qual inclui a Zona Franca de Manaus e terminais graneleiros do Amazonas e também no estado rondoniense.

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