Ministra faz compromisso de rever reajuste do preço do café em Rondônia, afirma Mosquini

Desde o início do mês, quando anunciado pela ministra Tereza Cristina, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) o reajuste em 15,31% no preço mínimo do café conilon do Brasil para a safra 2020/2021, prevista para iniciar em abril, deixando de fora apenas o estado de Rondônia, iniciou uma forte intervenção dos parlamentares rondonienses , afirmou o deputado federal Lucio Mosquini, coordenador da bancada.
Ele explicou que após a publicação do Diário Oficial da União (DOU) da portaria assinada pela ministra Tereza Cristina, na quarta-feira (4), que validava o reajuste no preço mínimo da saca 60 kg do café conilon tipo 7, exceto para Rondônia, a bancada começou lutar para que o Estado também fosse inserido no reajuste. Para Mosquini a decisão desestimula os produtores de café, que tem investido ano após ano na melhoria do café, aumentando a qualidade e produtividade do grão.
Após reunião nesta semana, a ministra Tereza Cristina se comprometeu diante da bancada federal de Rondônia, em Brasília, em rever a base de cálculo do preço do café conilon produzido no Estado, que foi excluído do reajuste do preço mínimo anunciado no último dia 3 de março. No seu perfil oficial do Facebook, Mosquini postou um vídeo ao lado da ministra, explicando sobre o impacto negativo que a notícia gerou em Rondônia, e fazendo o compromisso de rever junto ao Conab - Companhia Nacional de Abastecimento, a metodologia do cálculo, a fim de reverter o resultado negativo. O deputado Lucio Mosquini comemorou o resultado da reunião e parabenizou a ministra Tereza Cristina pela sensibilidade que atendeu a bancada, e o compromisso com os produtores de café de Rondônia.
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