Missão de empresários de Rondônia segue rota andina rumo ao Peru

Um grupo de empresários rondonienses liderados pela Federação do Comércio e pela Federação das Indústrias do Estado, com incentivo do Governo de Rondônia, participam no período de 07 a 15 de setembro da Missão Empresarial- Brasil-Peru, Rota Andina de Desenvolvimento, que vai contar com o apoio do Ministério das Relações Exteriores, Ministério da Industria e Comércio para efetivar a rodovia Transoceânica.

As relações comerciais entre Brasil e Peru eram crescentes até o ano de 2008, tanto para a importação, quanto exportação, mas a crise internacional em 2009 gerou efeito negativo na corrente de comércio. Somente em 2011 houve superávit comercial, atingindo o valor recorde de mais de 3,6 bilhões, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior – Secex. O Brasil tem exportado para o Peru, sobretudo, produtos industrializados, sendo que os automóveis respondem por mais de 20 %. Entre os produtos primários, destacam-se os combustíveis e o ferro. “Existe uma vontade mútua dos empresários dos dois países em celebrar negócios e a melhor maneira de tornar isto possível é criar eventos e caravanas aproximando os empresários, facilitando este acesso” destacou o presidente da Fiero, Denis Roberto Baú.

O desejo de estreitar as relações e incentivar um maior intercâmbio comercial entre os dois países já é antiga. No passado, a Fecomércio e a Fiero, juntamente com o governo de Rondônia, já tentaram acelerar as relações entre os países, mas, esbarraram em problemas de ordem de infraestrutura e diplomática. “Acreditamos que atualmente, com a consolidação da Saída para o Pacífico via Assis Brasil e os problemas das cheias em Rondônia e Acre, que mostraram aos empresários peruanos a viabilidade do comércio via Acre, conseguiremos superar os empecilhos e acelerar a integração” enfatizou Raniery Araújo Coelhoe, presidente da Fecomércio.

As relações comerciais entre Brasil e Peru eram crescentes até o ano de 2008, tanto para a importação, quanto exportação, mas a crise internacional em 2009 gerou efeito negativo na corrente de comércio. Somente em 2011 houve superávit comercial, atingindo o valor recorde de mais de 3,6 bilhões, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior – Secex. O Brasil tem exportado para o Peru, sobretudo, produtos industrializados, sendo que os automóveis respondem por mais de 20 %. Entre os produtos primários, destacam-se os combustíveis e o ferro. “Existe uma vontade mútua dos empresários dos dois países em celebrar negócios e a melhor maneira de tornar isto possível é criar eventos e caravanas aproximando os empresários, facilitando este acesso” destacou o presidente da Fiero, Denis Roberto Baú.

Dados de 2011 apontaram que a China teve crescente participação no mercado peruano. Ele passou a ser o maior mercado de destino das exportações do país, representando 15,3%. Os Estados Unidos ainda permanece como a maior fonte de produtos importados pelo Peru. O Brasil é o terceiro maior mercado de origem das importações pelo país andino, ficando em 11º lugar no destino das exportações. “Com a caravana será possível aos empresários de ambos os lados, a exposição de suas facilidades e dificuldades para que haja esse intercâmbio comercial. Nossa missão é integrar a América do Sul por meio dos caminhos de Rondônia” ressaltou o secretário da Seagri, Evandro Padovani.

A realização da rota andina além de oportunizar o conhecimento do trajeto rodoviário aos portos de Ilo e Matarani, irá fomentar a integração comercial, aproximar as articulações institucionais, além de promover as potencialidades econômicas do estado e identificar as parcerias internacionais. O evento conta ainda com a parceria do Governo Federal através da ANTT, do MRE e MDIC, da Embaixada do Peru e Consulado Geral em Rio Branco.

Regulamentação Internacional

Nesta segunda-feira (01), representantes da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) se reuniram juntamente com empresários e líderes do setor de transporte na Fecomércio para discutir sobre a regulamentação internacional. Essa reunião técnica também foi uma oportunidade para que os empresários que possuem frota própria conhecessem todos os trâmites legais para a habilitação internacional. Dados do Sindicato de Transportes revelam que mais de 800 transportadoras operam no estado. Nem todas são de Rondônia e estão habilitadas para operar em outros países.

O chefe da Assessoria Técnica e Internacional da ANTT, Noboru Ofugi, além de afirmar o bom relacionamento com a autoridade peruana, falou sobre as normas e regras regulamentadoras, esclareceu as dúvidas dos empresários e destacou a habilitação de um número considerável de transportadoras, devida às cheias que isolaram cidade no Acre.