Rondônia, 27 de dezembro de 2024
Geral

Moradores do bairro Triângulo são remanejados a apartamentos

Na manhã desta segunda-feira (20/12) moradores do bairro Triângulo, iniciaram a mudança do seu mobiliário para os apartamentos recebidos da prefeitura de Porto Velho, localizados na estrada do Santo Antônio. As unidades fazem parte do programa Igarapés do Madeira, do Projeto Santa Bárbara e beneficiam 240 famílias. Uma mega operação foi montada pela prefeitura, envolvendo servidores da Semur, Semusb, Semob, Semed, Semepe, Sempla, Semas, Semad, Semes, Semtran, Samu e gabinete do prefeito.


Ao receber a chave, o morador imediatamente, iniciava o processo de mudança e ao retirar todos os seus objetos as máquinas da prefeitura começavam a demolição da casa. “A demolição é necessária para que o lugar não venha a ser ocupado novamente. Estas famílias vão morar num local melhor, seguro, limpo, com rede de esgoto, iluminação, água tratada. Poderão dormir tranquilamente durante o período das chuvas, sem se preocupar com alagações ou doenças. E estas famílias estão sendo remanejadas de uma área de risco para um local mais digno. Não podemos permitir que outras pessoas passem pelas mesmas condições, por isso estamos destruindo as casas”, disse o secretário Ian Kléber.

Enquanto as equipes se mobilizavam pelo bairro Triângulo destinando os caminhões para a mudança dos moradores, o prefeito Roberto Sobrinho, realizava o sorteio dos apartamentos.

Ao receber a chave, o morador imediatamente, iniciava o processo de mudança e ao retirar todos os seus objetos as máquinas da prefeitura começavam a demolição da casa. “A demolição é necessária para que o lugar não venha a ser ocupado novamente. Estas famílias vão morar num local melhor, seguro, limpo, com rede de esgoto, iluminação, água tratada. Poderão dormir tranquilamente durante o período das chuvas, sem se preocupar com alagações ou doenças. E estas famílias estão sendo remanejadas de uma área de risco para um local mais digno. Não podemos permitir que outras pessoas passem pelas mesmas condições, por isso estamos destruindo as casas”, disse o secretário Ian Kléber.

A auxiliar de serviços gerais, Mara Selma, de 42 anos, foi bem cedo para o sorteio, estava ansiosa. Ela morava há 10 anos, no bairro Triângulo, mesmo triste por deixar o lugar disse estar feliz, pelo conforto e segurança que terá no novo local. Ela encaixotou seus objetos pessoais e desmontou as demais mobílias, assim que pegou a chave voltou para casa, para fazer a mudança. Ficou emocionada ao ver a casa vazia e as máquinas iniciarem a demolição. “Meu natal vai ser de casa nova e 2011 de vida nova. Sem medo das chuvas e das alagações, e principalmente longe das doenças, pois eu já tive dengue e malária várias vezes e minha família também. Não tinha como não deixar acumular água, se o rio passava debaixo da minha casa”, explicou Selma. A chefe de gabinete do prefeito, Miriam Saldaña, acompanhou a mudança da auxiliar e comemorou ao seu lado com a entrega da chave do novo lar.

A aposentada Jandira Mota, de 62 anos, estava muito feliz com o recebimento do apartamento e lembrou momentos difíceis que passou onde morava. “Na época das chuvas, eu tinha que ir de barco para a casa da minha filha que fica há 15 metros da minha. Eu via cobra e jacaré e tinha muito medo. Era muito sofrimento, mas estou muito feliz com esse presente”, disse Jandira.

O produtor de mel, Plínio Antunes, de 63 anos, também recebeu a chave de sua nova residência. Os filhos ajudaram a fazer a mudança e comemoraram ao lado do pai o inicio da vida nova. Seu Plínio disse emocionado que vivia no lugar há 20 anos e que ainda não tinha tido oportunidade de morar num lugar melhor. “É difícil sair de um local que a gente se acostumou a morar por tanto tempo. Não tem como não se emocionar na despedida, mas só de ter a certeza que minha família terá um lugar melhor para viver, fico mais tranqüilo”, disse ele.

A jovem Alcilene da Silva, morava com os pais há 9 anos no bairro, sempre quis sair do lugar, mas não tinha condições. “Na época da cheia, eu tinha que ir para casa de parentes. Quando o rio baixava, voltava para casa e metade das minhas coisas já não tinha mais serventia. A água destruía tudo, porque entrava na casa e molhava, o que eu podia salvar, eu levava e o resto deixava aqui”, relatou.
O remanejamento das famílias deve encerrar nos próximos três dias.

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